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Split Fiction – Análise da Central

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Particularmente, eu adoro quando um jogo me faz dizer “caraca, olha isso!” em voz alta, depois de horas contínuas com um sorriso estampado no rosto e brilho nos olhos. É ainda melhor quando isso pode acontecer de forma (quase) ininterrupta e surpreendendo você a cada instante, esse foi o meu caso com Split Fiction, o novo jogo da Hazelight Studios e publicado novamente pela EA Games.

Sucedendo o premiado It Takes Two (eleito o jogo do ano em 2021, pelo The Game Awards) Split Fiction é uma aventura linear (que deve ser obrigatoriamente jogada com alguém do início ao fim) com um pouco de conteúdo secundário que, em vez disso, visa apenas lançar algo totalmente novo para você praticamente a cada poucos minutos. O resultado é de tirar o fôlego: como eu disse, me fez literalmente gritar de empolgação, ou alguma outra variação mais eufórica disso, mais de uma vez enquanto eu jogava com o meu amigo Afonso, membro da família Central Xbox.

Sim, eu sei que ainda estamos em março. Mas não temos receio algum de dizer que Split Fiction será a experiência mais genuinamente divertida e satisfatória que você terá com games em 2025. Temos aqui um forte candidato a melhor jogo do ano.

É, o Josef Fares conseguiu novamente.

História simples e funcional

O conceito principal de Split Fiction é essencialmente sobre um choque de opostos. Temos duas protagonistas (nomeadas em homenagem às filhas jovens de Fares, Zoe e Mio) que são estranhas com personalidades muito diferentes. A dupla tem uma coisa em comum: ambas são autoras. Mas seus gostos em ficção divergem muito: Mio é uma escritora de ficção científica, enquanto Zoe é sobre a magia e encanto da fantasia.

A dupla surge de visitar a sede de uma empresa que tem uma forte inspiração na Abstergo de Assassin’s Creed – eles podem colocar as pessoas em uma máquina de escaneamento cerebral que pode então extrair as histórias em suas mentes e torná-las uma experiência de realidade virtual. Apenas uma pessoa deve acabar nessa máquina por vez, mas de alguma forma Zoe e Mio acabam lá juntas – e então seus mundos, tanto corpóreos quanto imaginários, colidem dando início a nossa aventura.

Split Fiction é um grande TCC que engloba tudo o que você jogou na sua vida (e um pouco mais)

Falar sobre gameplay em um jogo como esse é um tanto complicado, afinal, minuto a minuto entre as coisas que mudam radicalmente para cada nível, você pode obviamente esperar uma sessão de plataforma, tiroteio, corrida, esportes, naves, alguns momentos cinematográficos adoráveis, enquadramento de tela dividida perfeito e pequenos quebra-cabeças inteligentes que exigirão comunicação do jogador para progredir. Split Fiction é uma grande homenagem e até um teste final à toda a sua bagagem gamer.

Por mais diferentes que esses personagens sejam, os desenvolvedores fazem algumas coisas interessantes que colocam o jogador em situações que qualquer um acharia frustrantes. Um momento em que você tem que desbloquear um telefone antes que ele se autodestrua e o jogo simplesmente brinca com você colocando barreiras, reais, como desbloqueio facial, aceitar e LER os termos de uso de um software e recusar ligações de spam — todo mundo já teve problemas com um telefone antes. São momentos sutis como esse que a história aborda, mas nada parece forçado. Temas e ideias são deixados para o jogador se envolver ou não, mas todos eles aparecem tão naturalmente na execução.

Tudo é feito com tanta maestria e com um polimento surpreendente que nem mesmo alguns dos poucos bugs sutis que enfrentamos durante nossa jornada foram capazes de ofuscar o brilho do jogo.

Esta aventura se apoia no poder das diferenças e mostra que isso não é realmente um motivo para não trabalharmos juntos. Ele também atende aos temas mais pesados que lida com graça e de uma forma que parece natural — mesmo quando você se transforma em um pinball e explode no ar. É uma experiência que leva a criatividade, a imaginação e um sistema cooperativo a um nível que eu não esperava. O jogo também confia nas habilidades do jogador, forçando-o a enfrentar até mesmo as seções de plataforma mais desafiadoras .

Resumo

Split Fiction é algo único, assim como todas as obras de seu estúdio – que por sinal não possuem nenhum jogo ruim no currículo – é um jogo repleto de referências a cultura pop, games e música. Você vai se ver encantado e perdido de empolgação a cada sessão nova, a cada referência ou simplesmente hipnotizado com os visuais belíssimos do jogo. Ao longo desse texto eu fiz o que pude para não tirar o principal diferencial de Split Fiction: o seu fator surpresa. Mas algo eu posso dizer, esse é de longe um dos títulos que mais me divertiram e me lembrou da razão pela qual eu amo esse hobby. Esse é um jogo feito por pessoas que amam o que fazem. Relembrando a uma indústria abarrotada de jogos super faturados, focos em serviços onlines agressivos a sua carteira e demais notícias depreciativas sobre seus bastidores e polêmicas do público que jogos são entretenimento, com o dever de nos entreter e principalmente divertir. E se você, assim como eu, acredita que jogos são artes; reserve tempo e um espaço especial para Split Fiction, pois temos aqui uma obra que deve e será admirada por anos.

Pontos positivos e negativos

Positivo: 

  • Criatividade
  • Ritmo excelente
  • Gameplay muito bem polida e otimizada
  • Visuais e cenários belíssimos
  • Personagens carismáticos
  • Diversão acima da média

Negativo:

  • Bugs ocasionais
  • Vilão principal

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Gui Marques
Gui Marqueshttps://centralxbox.com.br
Redator, apaixonado por filmes de terror, HQs e música ruim. Jogador e defensor do Xbox nas horas vagas.
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