E não é que … gostamos!
Desenvolvido pelos hermanos da Ravegan de Córdoba, Argentina com 10 anos de experiência e com foco em games, Blue Rider consegue trazer uma diversão rápida porém não tão empolgante, confira agora nossa experiência. análise blue rider
Olha só, eu sou um daqueles que vive pedindo jogos no estilo “navinhas que pegam tipos diferentes de misseis, armas etc” e destrói tudo que vem pela frente. Desde Aegis Wings eu não lembro de ter visto algo que nos chamou tanto a atenção.
Porém Blue Rider me devolveu a nostalgia e trouxe novamente alegria a minha jogatina.
Campanha
Não há uma descrição da história do game, mas de cara você vê que são 9 estágios e o objetivo é simples: Voe com sua nave e destrua os inimigos que tem forças e armas diferentes, sempre tomando o cuidado de desviar da artilharia inimiga. No caminho, tem que ficar ligado, pois há relíquias escondidas.
Seja cuidadoso com a sua vida, pois não há continues, se morrer, volta para o começo da fase e se você passar, a quantidade de vida que você tinha permanece para o próximo estágio, ela só enche novamente se você morrer. Não há multiplayer, então temos que nos virar sozinhos mesmo.
No final de cada fase, há um Boss e lá a artilharia é pesada. Precisamos ficar ligados para desviar dos tiros e manter o fogo. É nessa situação que as bombas ajudam muito, procure jogar algumas enquanto metralha o chefão, isso vai ajudar bastante.
Jogabilidade
Comandos simples:
LB ou RB – corre mais rápido
RT – Atira (ilimitado)
LT – Solta bomba (Limitado)
LS – Se move
RS – Direciona.
O controle do jogo é bem simples e suave, basta atirar com o RT e desviar dos tiros dos inimigos com o LS. É preciso ficar bem atendo para pegar as esferas de energia verdes quando destruímos um inimigo, pois só assim recuperamos a nossa vida.
Há inimigos estáticos e móveis e seus ataques são diferentes. Eu usava a tática de atrair alguns poucos inimigos móveis por vez, deixando os estáticos por último. Deixe as bombas para o final do estágio, pois elas serão necessárias para enfrentar o boss.
Gráficos e som
É um shooter 2D baseado em clássicos do passado. Eu gostei dos gráficos, apesar de serem simples, mas temos que levar em consideração o tamanho do game. A Ravegan procurou caprichar nos ambientes, percebemos a sombra das folhas durante o jogo e a fumaça e o fogo liberado nas explosões quando um inimigo é destruído é bem feita.
Também gostei do som das explosões, dos tiros durante o jogo e do barulho da chuva na batalha com o boss do terceiro estágio. Me senti jogando meu Mega Drive enquanto passeava com a nave e ia eliminando os inimigos pelo caminho.