Staaaaaaaaaaars! Resident Evil 3
Desde anúncio do desenvolvimento e mesmo após a chegada e tremendo sucesso – se você é fã não tem como não ter embarcado no hype train após o trailer na E3 de 2018 – do remake de Resident Evil 2 (clique aqui e confira a nossa análise) no ano passado não demorou muito para que rumores sobre um remake de Resident Evil 3 começassem a tomar forma, já que ambos capítulos se passam em áreas muito próximas de Raccoon City.
Dito isso a gente jogou e jogou e jogou Resident Evil 3 e vamos contar a nossa opinião sobre esse remake e pode ficar tranquilo essa análise segue os pedidos da Capcom, então ela não contém spoilers! 🙂
Raccoon City
Aqui temos uma evolução da Raccoon City da primeira versão. Um visão melhorada e mais abrangente do que vimos lá atrás e também novos pontos vistos no remake de Resident Evil 2. Com isso começamos com Jill ainda abalada pelos eventos acontecidos na mansão – Resident Evil – e aparentemente em uma prisão domiciliar.
O que parecia ser só um sonho se transforma em um pesadelo real após o anúncio de que o governo decidiu por erradicar toda a cidade de Raccoon City por conta dos acontecimentos com o vírus T.
A partir disso e de uma visita inesperada Jill precisa a todo custo tentar salvar as pessoas que sobreviveram a hecatombe e também descobrir o que mais a Umbrella têm a esconder.
O prazer de manejar o controle
A jogabilidade de Resident Evil 3 retrata muito bem o que temos nos jogos de ação hoje em dia. Controles com uma resposta rápida e precisa além de uma evolução evidente em relação ao remake de Resident Evil 2. A movimentação de Carlos e Jill mostram dois personagens mais acostumados ao combate, diferente de Leon e Claire.
O primeiro destaque que podemos falar é sobre a maneira como ambos lidam com as suas facas. A utilização das mesmas para dar cabo dos zumbis é ótima! Um segundo ponto e que está muito ligado é o sistema de esquiva, atributo que também estava no jogo original de 1999. Uma ótima adição à jogabilidade, dando mais mobilidade aos jogadores e criando novas formas de se combater os zumbis e as criações genéticas existentes em Raccoon City. Pega essa Análise! Resident Evil 3
As situações de combate aonde você consegue fazer uma esquiva perfeita cria um cenário de ataque crítico tanto para Carlos e Jill e faz com que nós consigamos atingir essas ameaças em locais de maior dano.
Nemesis – A pedra no sapato de Jill
Resident Evil 3 é um marco na franquia da Capcom e possui um dos maiores antagonistas dos games. Nemesis é mais um dos experimentos da Umbrella e chega à Raccoon City para dizimar os membros dos S.T.A.R.S. Portador de uma inteligência artificial aprimorada, esse monstrengo transforma a vida de Jill num verdadeiro inferno em meio a esta hecatombe.
Você vai precisar entender a maneira como Nemesis se movimenta, já que ele pode saltar por entre os escombros para ataca-la e causar danos no momento desse impacto. Tenha certeza que você irá tomar vários sustos em todos os momentos em que ele cruzar o seu caminho.
Assim como no game de 1999, o Nemesis de Resident Evil 3 Remake possui três evoluções. A primeira é de verdade a mais icônica. Ver ele vindo atrás de você, gritando “STARRRRRSSS” é sensacional. Pega essa Análise! Resident Evil 3
As demais chamam a atenção por conta de uma nova visão de como essas evoluções acontecem, mas que ao meu ver poderiam ser melhor trabalhadas, pois, apesar da ação eu fiquei com aquele sentimento de que o game poderia ter entregue aquele algo a mais.
4K crocante e som de gemidos
Podemos dizer que a Capcom conseguiu melhorar o que já era ótimo. O remate de Resident Evil 2 já havia nos presenteado com gráficos extremamente polidos que nos trazia aquela aura de suspense e mistério, mas a evolução da RE Engine é evidente e Resident Evil 3 traz gráficos ainda melhores, com ênfase na iluminação.
É simplesmente sensacional a utilização de luz e sombra, em alguns momentos eu fiquei realmente de queixo caído com aquilo que estava vendo na minha frente. A única ressalva a fazer são por algumas pequenas quedas de frame em determinadas horas.
Obs: Não sabemos se isso foi corrigido em algum patch pós lançamento, já que nossa análise foi feita em uma cópia cedida de forma antecipada.
Não podemos deixar de falar também a respeito do áudio e da trilha sonora. Nesse quesito a Capcom está novamente de parabéns por trazer em Resident Evil 3 uma mescla entre uma trilha atualizada e a trilha sonora original. Os detalhes da movimentação dos zumbis, o aumento do volume em determinadas situações, tudo foi feito de forma primorosa. Pega
Enfim, o que achamos?
É praticamente impossível darmos um veredicto sobre Resident Evil 3 sem colocarmos na balança, o jogo original e também o remake de Resident Evil 2, lançado no passado. Esta remake é um revisão de respeito sobre o jogo original, que evolui em vários aspectos o que vimos no original, mas que abre mão de várias passagens por conta da atenção dada à ação em detrimento ao suspense/terror vistos em maior número no remake de 1999.
No fim Resident Evil 3 é uma mostra da evolução da Capcom e de sua engine e com certeza possui um lugar na história da franquia, mas que não traz mais o mesmo impacto de seu antecessor. Ele nos traz uma nova visão sobre o terceiro capítulo da franquia, exclui vários locais da campanha original, mas assim como Resident Evil 2 nos mostra que o futuro pode nos mostrar jogos cada vez melhores.
Com uma dose exacerbada de ação Resident Evil 3 é um jogo mais do que recomendado mas que pode deixar os fãs mais antigos um tanto quanto desapontados.
Resident Evil 3 foi analisado em um Xbox One X em uma cópia gentilmente cedida pelo pessoal da Capcom. Se você leu essa análise e está afim de compra-lo, dê um pulo na Microsoft Store, ele está saindo por R$249.
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