Análise: Agents of Mayhem
A loucura da Volition está de volta!
O Universo teve a honra de testar Agents of Mayhem, game desenvolvido pela Volition, publicado pela Deep Silver e o resultado dessa experiência você confere agora. Análise: Agents of Mayhem
https://www.youtube.com/watch?v=pEW1-Jk7HUw&feature=youtu.be
O game lembra e tem traços de seu irmão mais velho Saints Row, mas está longe de ser uma cópia ou um game genérico da franquia.
No jogo acompanhamos a agência Agents of Mayhem que está empenhada em colocar um fim na Legion, organização criminosa comandada por Dr. Babylon que tem como objetivo dominar o mundo.
Você deve estar pensando; ”a estória é bem clichê” e nisso você está certo. AoM conta a estória do game através de animações curtas que surgem durante a gameplay, de acordo com o seu progresso no jogo.
Você pode pensar que não há nada de errado nisso, mas é justamente nesse ponto que o game peca. As animações são muito bem feitas e se assemelham ao que a Blizzard tem feito com os curtas animados de Overwatch, mas o problema de Agents of Mayhem é que as animações não dão uma imersão completa ao jogador e somando isso a estória rasa que o game tem… Temos, mais uma vez, uma estória super clichê.
O game trás uma grande gama de personagens, sendo 12 no total. Cada personagem tem suas próprias habilidades e super habilidades o que os torna únicos, além disso é possível notar um excelente trabalho da desenvolvedora neste ponto, pois cada personagem tem uma personalidade forte e bem construída.
O game é totalmente legendado em PT-BT e isso facilita muito para os leigos no idioma do tio Obama. O fato do game estar legendado em nossa língua nos ajuda a entender as piadas que estão presentes no game.
Pra falar verdade, AoM, assim como qualquer outro jogo da Volition não deve ser levado a sério, tendo uma pegada totalmente humorística e caricata. Um exemplo disso são os personagens que fazem, claramente uma paródia de personagens ou celebridades conhecidas; um exemplo disso é o personagem Hollywood, que tem uma skin que faz referência ao Homem de Ferro que se chama ‘Ferradão de Ferro’.
AoM também peca em trazer um mundo aberto vivo e convidativo. No jogo temos baús e fragmentos de cristais espalhados pelo mapa que não chega ser gigante, mas tem um tamanho razoável para a proposta do game.
O grande problema é que quantidade não significa qualidade e isso você vai notar claramente desde o início. Não estamos falando que o mundo aberto do game é ruim, mas houve sim, um péssimo aproveitamento do mapa.
Além do problema com o mapa o game está em uma categoria que alguns jogos caem e não conseguem mais sair dela: a categoria de missões repetitivas.
Por mais que avancemos, não temos a impressão de aprofundamento pois as missões normalmente são repetitivas e se resumem basicamente em irmos do ponto ”A” ao ponto ”B” e matar algumas ondas de inimigos.
Os gráficos são ótimos, com personagens bem modelados. Os cenários às vezes deixa a desejar, mas o estilo gráfico cartunesco agrega muito a qualidade gráfica. A trilha sonora é boa, mas definitivamente não é o ponto destaque do jogo.
Já os efeitos sonoros das armas e a dublagem dos personagens, mesmo que na língua inglesa, estão impecáveis e mostram um excelente trabalho do estúdio na direção de dublagem e na criação dos efeitos sonoros.
AoM é um jogo que ainda que tem uma ideia boa, porém trás defeitos na sua execução. O que não quer dizer que não seja divertido, muito pelo contrário; Agents of Mayhem é divertido, mas não se apresse em compra-lo – recomendamos esperar por uma promoção – pois o preço em terras tupiniquins está bem salgado levando em consideração a experiência que nos é entregue.
Prós
- Variedade de personagens
- Legendas em português
- Jogabilidade intuitiva
Contras
- Enjoa rápido
- Missões repetitivas
- Estória rasa
Agents of Mayhem já está disponível na Microsoft Store por R$ 249,00, na Playstation®Store por R$249,90 e no Steam para PC por R$ 105,99.
Análise: Agents of Mayhem