Atenção, meus amigos e minhas amigas! É a última semana para você poder jogar o Atomic Heart, grande lançamento day-one do Game Pass em 2023.
Lançado em day-one no Xbox Game Pass, o Atomic Heart será removido do catálogo do serviço nesta semana, no dia 31 de agosto (sábado). Além do jogo da Mundfish, outros dois jogos, o NBA 2K24 e o Guilty Gear -Strive também serão removidos do catálogo, clique aqui para mais detalhes. Confira:
“Seja bem-vindo a um mundo utópico de maravilhas e perfeição, onde os humanos vivem em harmonia com seus leais e zelosos robôs. Bom, isso era antes. Com o lançamento do novo sistema de controle de robôs a poucos dias, apenas um trágico acidente ou uma conspiração global poderiam impedir…
O inexorável avanço da tecnologia e experimentos secretos deram origem a criaturas mutantes, máquinas aterrorizantes e robôs superpoderosos, e todos estão se revoltando contra seus criadores. Apenas você pode detê-los e descobrir o que está por trás deste mundo idealizado.
Com as habilidades de combate proporcionadas pela sua luva experimental, seu arsenal de espadas e armas de última geração, lute pela sua vida em encontros explosivos e frenéticos. Adapte seu estilo de combate a cada adversário. Combine suas habilidades e recursos, use o ambiente a seu favor e melhore seu equipamento para superar desafios e lutar pelo bem.”
E aí, você vai jogar o Atomic Heart antes dele ser removido do Game Pass? Conta para gente nos comentários!
Durante uma entrevista na Gamescom 2024, os desenvolvedores Alex Torvenius e Jerk Gustafsson, da MachineGames, comentaram sobre o modo primeira pessoa do Indiana Jones e o Grande Círculo.
Na entrevista, os desenvolvedores afirmaram que o Indiana Jones e o Grande Círculo só pode ser jogado em primeira pessoa porque “desejam que os jogadores tenham a sensação de estarem no corpo do Indiana“. Além disso, eles também destacaram a questão técnica e reforçaram que a MachineGames é perita em jogos em primeira pessoa, o que deixou a equipe “mais confiante” com o desenvolvimento.
O Indiana Jones e o Grande Círculo será lançado no Xbox Series X|S e PC com day-one no Game Pass no dia 09 de dezembro e em algum momento de 2025 no PlayStation 5. Confira:
“Queremos que os jogadores não apenas joguem como Indiana Jones, mas se sintam como ele. Acreditamos que este jogo é melhor em primeira pessoa. Em primeira pessoa, você se sente incrivelmente perto de resolver quebra-cabeças, mistérios e artefatos estranhos. Temos uma longa história de fazer jogos em primeira pessoa e nos sentimos mais fortes e confiantes com essa abordagem.”
Através do seu perfil oficial no X, o conhecido insider “eXtas1s” comentou sobre o adiamento da versão de Xbox Series X|S do Black Myth Wukong.
Na publicação, o insider afirmou que entrevistou um desenvolvedor do Black Myth Wukong, onde conversaram sobre o adiamento da versão de Xbox Series X|S. Segundo o desenvolvedor, o game foi reprovado duas vezes durante o processo de certificação por conta de um bugconhecido como memory leak, que foi visto em diversos outros jogos por donos de consoles Xbox.
Além de causar o crash do jogo, o problema também pode causar quedas de frames e congelamentos, forçando uma reinicialização. Por fim, o desenvolvedor garantiu que a equipe do estúdio está “trabalhando arduamente” para corrigir o problema do Black Myth Wukong no Xbox, e garantiu que ele está “perto de ficar pronto”.
“O Black Myth Wukong aparentemente sofre de um bug conhecido como ‘Memory Leak’, que pode causar travamentos que podem comprometer o desempenho do console. Devido a esse problema, o jogo não passou nos testes de validação do Xbox e por isso foi adiado indefinidamente até que consigam otimizar para os Series X|S.
O estúdio já está trabalhando duro para resolver esse problema e conseguir a certificação necessária. Assim que obtiverem a aprovação, eles terão como objetivo definir uma data de lançamento, mas ainda não sabem quando ou como, mas fora esse erro o jogo está ‘perto de ficar pronto’.”
Durante a Gamescom 2024, a equipe do canal “Enfant Terrible” conseguiu capturar uma extensa gameplay com mais de uma hora de duração do Avowed, novo exclusivo do Xbox e PC.
Na mais nova gameplay do Avowed, a equipe da Enfant Terrible destacou diversos momentos de missões, destacando personagens e combate. Além disso, o vídeo também destacou as mais diferentes classes que estarão presentes no game, mostrando as diferenças que cada uma aplica nas missões e no combate. Além da gameplay do canal, outro vídeo com meia-hora de duração já havia sido revelado, clique aqui para mais detalhes.
Vale lembrar que o Avowed já está envolto em uma nova polêmica: ele não terá um modo 60FPS, ficando restrito a apenas 30FPS no Xbox Series X|S, clique aqui para ler a matéria completa e descobrir novos detalhes. Ele será lançado exclusivamente nos consoles, Xbox Cloud Gaming e PC com day-one no Game Pass no dia 18 de fevereiro de 2025. Confira:
“Você vem de Aedyr, uma terra distante, para investigar rumores de uma praga que se espalha pela Terras Viva – uma ilha cheia de mistérios e segredos, perigos e aventuras, escolhas e consequências, e natureza selvagem. Você descobre uma conexão pessoal com a Terra Viva e um segredo antigo que ameaça destruir tudo. Será que você consegue salvar sua alma e estas terras desconhecidas das forças que ameaçam dizimá-las?”
Através do seu perfil oficial no X, o conhecido insider eXtas1s provocou o lançamento de mais um grande jogo da Ubisoft, o Riders Republic, no Game Pass.
Segundo compartilhado por eXtas1s, o Riders Republic, lançado originalmente em 2021 no Xbox Series X|S e Xbox One, será lançado no catálogo do Game Pass no dia 11 de setembro, uma quarta-feira, embora tenha destacado que a data possa ser alterada antes dele ser confirmado oficialmente na primeira revelação mensal de setembro.
Vale lembrar que o insider é conhecido por acertar o lançamento de vários jogos no Game Pass, como o Call of Duty: Modern Warfare 3 e, mais recentemente, com o Atlas Fallen. No entanto, embora ele seja “confiável”, devemos destacar que tudo isto não se passa de um rumor, e precisaremos esperar a confirmação oficial por parte da Ubisoft ou do Xbox. Confira o que ele disse:
👀🔥 eXtas1s GAME PASS SCOOP ✅
Riders Republic llegará a Xbox Game Pass muy pronto.
Lo espero para el 11 de Septiembre, pero ya sabéis que las fechas pueden variar un poco. pic.twitter.com/7r4TWF2UXg
“Entre no enorme cenário multiplayer de Riders Republic! Pegue sua bicicleta, esquis, prancha de snowboard ou traje planador e explore um paraíso esportivo de mundo aberto, no qual você cria ou ignora as regras.”
E aí, você jogaria o Riders Republic através do Xbox Game Pass? Conta para gente nos comentários!
Quando a a Massive Entertainment, desenvolvedora de The Division, anunciou Star Wars Outlaws pela primeira vez, eu como apreciador da franquia estive curioso para o jogo, mas confesso que não havia me chamado tanto a atenção. Pois meus olhares estavam voltados e atentos para o Star Wars da EA Games, o meu querido Jedi Survivor.
Foi apenas no final do ano passado em que eu pude dizer que o jogo da Ubisoft enfim atraiu a minha atenção, apresentando um jogo aventuresco e com uma pegada mais “leve” que o jogo da EA, com veículos e naves controláveis… uau. Lá estava eu novamente empolgado um mais uma obra nesse universo intergaláctico. E o hype só aumentou durante a temporada de eventos e showcases em Junho desse ano, com belas demonstrações e elogios daqueles que puderam testar o jogo.
A espera foi um tanto longa, mas o momento enfim chegou. Eu tive a felicidade de receber o jogo em antecipado e venho humildemente trazer um pouco sobre a minha opinião e impressões sobre o jogo.
Enredo e ambientação
Acredito que o primeiro elogio que devo fazer a Star Wars Outlaws é a sua primorosa ambientação rica e detalhada, que faz o jogador se sentir rapidamente imerso naquele universo. O jogo se passa entre os eventos dos filmes “O Império Contra-Ataca” e “O Retorno de Jedi”, permitindo aos jogadores explorar um período fascinante da saga, onde o império está em ascensão e os rebeldes ainda lutam pela liberdade.
A narrativa é centrada em Kay Vess, uma contrabandista que navega pelas complexidades e perigos da galáxia. Kay é uma protagonista muito carismática (que em alguns momentos chegou a me lembrar de Han Solo com a sua personalidade) que representa uma nova classe de personagens no universo de Star Wars. Sua busca por liberdade e suas interações com outros personagens, como aliados e antagonistas, prometem desenvolver uma narrativa rica e emocional.
Não posso deixar de falar sobre o Nix, uma pequena criatura alienígena (e extremamente fofa) que irá acompanhar a nossa protagonista durante toda a aventura. Nix tem importância significativa no jogo, auxiliando em momentos furtivos, podendo distrair ou atacar inimigos após receber uma ordem, como também pode pegar itens, munições ou cura para Kay. Um fiel escudeiro e excelente companheiro. A sua participação no jogo é um tanto similar (talvez até de forma proposital) a de Grogu na série Mandalorian.
O jogo se esforça para nos oferecer uma história que mescla elementos de aventura, moralidade e sobrevivência, em um funcionamento típico das recentes obras da Disney. Com foco em uma aventura mais descontraída e envolvente.
Mecânicas e gameplay
Outlaws combina elementos de ação e aventura com mecânicas de stealth. Os jogadores podem optar por abordagens diferentes para completar missões, seja através de combate direto ou utilizando furtividade para evitar confrontos. Este é um jogo furtivo se você quiser que seja. E se você errar nessa tentativa, eu honestamente gosto do fato que você não terá um sabre de luz para salvá-lo. Você terá que usar o blaster de Kay – que, sim, é atualizável e customizável – para sair dos problemas, isso aumenta a sensação de perigo porque você não é um semideus empunhando uma espada laser.
Como tal, as batalhas de blaster possuem dificuldade significativa, e a jogabilidade furtiva ganha um pouco de peso porque eu sei que estaria contra ela se eu errasse em alguma decisão. Por dim, o sistema de combate dinâmico é bem fluido e responsivo, permitindo combinações de habilidades e armas que refletem a diversidade do arsenal disponível no universo de Star Wars.
Por se tratar de um jogo furtivo, naturalmente, há também o lockpicking e eu gostei bastante de como Outlaws lida com isso. Cada fechadura tem uma assinatura de áudio específica, e cabe a você combinar esse padrão pressionando o gatilho no tempo certo com os bipes. É praticamente um minijogo de ritmo em cada fechadura, algo que antes eu nunca havia visto e que torna tudo mais divertido. Quanto mais você demorar, maior a probabilidade de ser visto. Da mesma forma, o minijogo para hackear também possui a sua dose de diversão. Aqui, você precisará alinhar os símbolos certos na ordem certa, o que geralmente leva várias tentativas. Falhe com muita frequência e você falhará completamente no hack. Levei algumas tentativas para entender, mas quando consegui, realmente aproveitei as oportunidades que tive de hackear.
A jogabilidade furtiva central é auxiliada por Nix. Ele pode distrair um inimigo — chamando a atenção do bandido e, adoravelmente, fingindo-se de morto — ou atacá-lo diretamente. Ele também pode apertar botões ou interruptores e recuperar itens. Isso é útil quando você está preso em um tiroteio e uma arma mais potente está do outro lado da sala. Nix pode buscá-lo e jogá-lo aos seus pés sem que você saia da cobertura.
Gráficos e som
Os gráficos de Outlaws são bonitos, com uma representação vívida dos mundos de Star Wars. A arte e o design de personagens capturam a essência do universo, enquanto os efeitos visuais proporcionam uma experiência visual envolvente. Entretanto, durante a minha jogatina no Xbox Series S notei algumas falhas e bugs, principalmente em áreas abertas onde haviam muitos elementos em tela.
E embora sim, eu sei que inevitavelmente haverá um patch de primeiro dia como a maioria dos jogos tem atualmente, ainda foi um tanto decepcionante ver tantas pequenas falhas irritantes — admito que a maioria são visuais e inofensivas, nenhuma comprometeu a minha experiência ou progresso — quanto eu vi. Espero que a atualização de primeiro dia elimine a maior parte delas.
Uma das falhas que me incomodou um pouco foi a bizonha sincronia labial dos personagens. De início pensei que seria devido a dublagem, por conta das palavras em português não se encaixarem naturalmente (mesmo com IAs atuais praticamente acabando com isso). Mudei para o idioma original e continuei com o sentimento de estranheza vendo a maneira como os personagens se expressavam e a boca não reagindo de forma natural. Como eu disse acima, são coisas inofensivas e que não atrapalham em nada. Acredito que será facilmente corrigido com um patch de atualização.
A trilha sonora também é um destaque, incorporando temas clássicos de Star Wars que enriquecem a atmosfera do jogo. Você muitas vezes irá se sentir dentro de uma das aventuras dos filmes ou séries enquanto se explora o mundo de Outlaws. E isso é um feito incrível do jogo.
Conclusão Star Wars Outlaws | Central Xbox
Apesar de alguns aspectos minimamene decepcionantes, Star Wars Outlaws oferece uma experiência sólida com mundos vibrantes, personagens interessantes e mecânicas de stealth agradáveis. Embora nem sempre seja extraordinário, continua sendo um jogo bastante bom que os fãs da franquia apreciarão, se puderem pagar pelo jogo em seu lançamento ou jogar via assinatura Ubisoft+.
Em termos práticos, Outlaws constrói um mundo aberto que parece menos com a formula clássica informalmente chamada de Ubigame que você talvez tenha esperado da Ubisoft, e, em vez disso, como uma tela aberta para histórias e missões mais interessantes acontecerem.
Outlaws é um jogo de mundo aberto menos estruturado, no bom sentido, com narrativa emergente e um universo com sensação mais natural. Esta pode ser uma perspectiva empolgante, permitindo que os jogadores não apenas joguem no mundo de Star Wars , mas realmente existam nele. O jogo é uma adição significativa ao universo de Star Wars, oferecendo uma nova perspectiva através da visão de uma contrabandista.
Com uma narrativa intrigante, personagens cativantes e mecânicas de jogo envolventes, o título tem potencial para se destacar tanto entre os fãs de longa data quanto entre novos jogadores. A combinação de exploração, combate e escolhas narrativas pode criar uma experiência memorável que encapsula a essência da saga Star Wars.
Durante a gamescom 2024 o Xbox levou alguns de seus jogos para essa que é a maior feira de games do mundo. Títulos como Diablo IV, Starfield, World of Warcraft, Fallout deram as caras para mostrar as suas novas atualizações e novidades. E jogos aguardados como Avowed, Call of Duty: Black Ops 6, Towerborne, S.T.A.L.K.E.R 2 e Indiana Jones e o Grande Círculo também deram as caras para anunciar datas e mais trechos de gameplay para o público. O evento que é concebido e idealizado para ser uma grande celebração aos jogos e a comunidade, tinha tudo para ser mais uma bela demonstração de poderio do arsenal de IPs do Xbox. E de fato foi, até certo ponto, visto a quantidade de jogos e a qualidade demonstrada dos mesmos. O problema é como tudo isso foi deixado de lado e até ignorado para dar palco a uma velha e (já cansativa) polêmica de internet.
Mesmo com os rumores que tem surgido desde dezembro de 2023, a confirmação disso acabou aborrecendo – mais uma vez – uma parcela considerável da comunidade. Que vê através disso e de outros jogos jogos indo para o console da concorrência como uma carta de desistência da Microsoft sobre o mercado de hardwares. Acreditava-se que com as aquisições da Bethesda e Activision poderia haver uma virada de chave na indústria, no mercado de consoles e consequentemente em um extremo fortalecimento ao catálogo do Game Pass. E não é bem isso o que o público está vendo através de decisões como essa.
No início desse ano, em seu canal oficial, os líderes do Xbox – Phil Spencer, Sarah Bond e Matt Booty – realizaram um podcast que tinha como intenção atualizar o público sobre a sua nova estratégia de negócios. Naquela ocasião, foi dito que a indústria de consoles havia estagnado e os estúdios e publicadores tem encontrado dificuldades para atingir um novo público. Foi quando anunciaram que quatro jogos, até então exclusivos, estariam chegando para outras plataformas. Foi dito também, como uma forma de acalmar os rumores fortíssimos e maré negativa da época, que nenhum desses títulos seriam Starfield ou Indiana Jones. Os títulos Sea of Thieves, Hi-Fi Rush, Grounded e Pentiment foram os escolhidos da Microsoft para serem lançados no PlayStation 5 e Nintendo Switch para que, segundo Phil Spencer, pudessem aprender e estudar como isso funcionaria.
Mais tarde, durante o (excelente) Xbox Games Showcase tivemos a confirmação que Doom: The Dark Ages chegaria também ao PlayStation 5. E agora, na gamescom, foi a vez de Indiana Jones.
Ao que tudo indica, a Microsoft gostou do desempenho de seus jogos em outra plataforma – especialmente o Sea of Thieves – e encontrou uma maneira ideal para equilibrar as contas com os títulos que teriam as suas vendas canibalizadas pelo Game Pass. Entretanto, essa medida tem preocupado a comunidade, pois com uma possível desistência e abandono do mercado de consoles, o PlayStation não teria mais um concorrente direto. O que levaria eles a terem conforto e total liberdade para praticar práticas abusivas e anti-consumidor. Além do medo daqueles que, assim como eu, construíram uma longa e extensa biblioteca digital ao longo dos anos. Para onde irão os nossos jogos e todo o legado que construímos em caso de um abandono da Microsoft no mercado de hardware?
Afinal, qual é realmente o plano da Microsoft?
Nós vemos, infelizmente, quase que mensalmente a notícia de que alguma empresa grande está demitindo uma grande leva de funcionários, estúdios sendo fechados e a constante argumentação de que jogos estão ficando mais caros e demorosos para serem feitos. Inclusive, o próprio Phil Spencer disse algumas vezes, mais recentemente para o site Polygon, que a indústria não está crescendo, pelo contrário:
“Vou dizer que o que mais me preocupa no setor é a falta de crescimento. E quando você tem um setor que deve ser menor no próximo ano em termos de jogadores e dólares, e você tem muitas empresas de capital aberto que estão no setor que têm que mostrar crescimento aos seus investidores, o lado do negócio que depois é cobrado é o lado dos custos. Porque se você não vai aumentar o lado da receita, então o lado do custo se torna desafiador.
Você não pode ter sucesso a menos que atraia clientes de outras editoras e outras plataformas. E como você não está encontrando novos clientes com os jogos que está desenvolvendo, todo mundo está meio que brigando pelo bolo do mesmo tamanho. Considere dois anos de falta de crescimento na indústria de jogos AAA. Você começa a se perguntar: Bem, eu não quero crescer às custas da indústria, eu quero crescer como parte da indústria, e o que precisamos fazer como indústria para voltar ao caminho do crescimento?”
Vemos também que o mercado de hardware vem regredindo em números com o passar dos anos. Além de uma considerável parcela de jogadores estarem migrando para a praticidade do PC, em especial o público mais jovem, há também uma enorme fatia do bolo que são os jogadores que ainda não migraram para a atual geração pois, além do custo considerável, eles ainda se sentem confortáveis jogando os jogos que são predominantes na indústria e que ainda entregam suporte contínuo aos consoles antigos. Jogos como Fortnite, Call of Duty: Warzone, Minecraft, Roblox, EA Sports FC, NBA, Dead by Daylight, Rainbow Six Siege, Rocket League e claro, GTA V são tidos como fenômenos de público e com enorme retenção de jogadores tem o PlayStation 4 e o Xbox One como a sua maior base de usuários ativos, além do PC. Toda essa comodidade e praticidade acabam minando o interesse da maior parcela de jogadores em trocar de console, uma vez que ele já entrega tudo o que ele deseja.
Pensando nisso, as empresas deveriam oferecer mais atrativos para esses jogadores e assim tem sido feito. Jogos exclusivos de nova geração, retrocompatibilidade com melhorias aos jogos rodando em novas plataformas, SSDs mais velozes e maior integração com redes sociais. Mas muito disso aparenta não estar funcionando da forma como deveria, e é preciso lembrar que essa geração atual foi lançada em meio a uma pandemia, dificultando a migração e atrapalhando o desenvolvimento de diversos jogos em seu início.
Mas aonde eu quero chegar citando tudo isso? Nesse meio tempo, a Microsoft investiu pesado em sua divisão de jogos, desembolsando cerca de 80 milhões comprando Bethesda e Activision. Ambas com o mesmo intuito: fortalecer o seu portfólio de jogos e ter mais estúdios de peso abastecendo o foco central da sua estratégia, o Game Pass. Com o objetivo de alavancar o numero de assinantes ativos, fornecendo um abastecimento constante de grandes títulos.
O objetivo acabou não ocorrendo de forma tão rápida como eles imaginaram e, muito por conta do longo imbroglio judicial que enfrentou até que a compra da Activision fosse aprovada, acabou que obrigando eles por alternarem alguma de suas ideias em prol de uma saúde financeira e a obrigação de recuperar o dinheiro investido nesses estúdios e começar, enfim, a lucrar de fato.
Uma vez que a Microsoft absorveu duas das maiores publicadoras do mercado, transformou ela na maior deles. Em um entendimento lógico, ela se tornou tão grande que somente abastecer a sua base fixa de usuários não iria sustentar as finanças. Ainda mais se lembrarmos que a estratégia central do Game Pass é oferecer jogos em seu lançamento diretamente no catálogo, sem nenhum custo adicional, é um tanto óbvio que uma oferta tão tentadora iria inevitavelmente prejudicar a venda desses softwares. Somente esse fato já torna quase impensável que um jogo caro para ser produzido e do tamanho de um Call of Duty tenha sido sequer cotado para ser exclusivo. Nem mesmo o Minecraft foi e na época sequer era cogitado a existência de algo similar ao Game Pass.
Um outro ponto que devemos levar em consideração é que a maior parcela de assinantes do serviço são de usuários dos consoles. A Microsoft até ampliou a lista de periféricos que contam com suporte ao serviço como o próprio PC, smartphones, TVs Samsung e, mais recentemente, o FireTV da Amazon. Mas a grande concentração de assinantes se encontra no console Xbox, mesmo presente no PC e com valor de assinatura menor o Game Pass tem tido dificuldade de atrair os jogadores da plataforma. E talvez o motivo seja a falta de compatibilidade com a Steam e a má performance de seu aplicativo no Windows, mas isso é assunto para outro dia.
Tendo em mente que o Game Pass já tenha atingido o seu máximo nos consoles, a falta de maior atratividade aos usuários de PC e o alto custo de manutenção e engajamento com a nuvem, o Xbox se vê entrelaçado em suas próprias pernas. Eles expandiram demais em um curto espaço de tempo e precisa se modificar para sustentar essa nova forma.
E é aqui que entra a nova estratégia. Uma vez que você se vê maior do que a própria praça, sendo a maior publisher do mercado – inclusive, a maior publisher no PlayStation – você precisa maximizar os seus ganhos. E o caminho que eu vejo sendo trilhado é um caminho um tanto similar ao do serviço Disney+.
Disney e Microsoft parecem estar, dentro do mesmo período, realizando as mesmas ações por caminhos diferentes. A casa do Mickey tem investido bilhões para aumentar o seu catálogo de propriedades e agora, mais do que nunca, maximizar o portfólio do seu serviço, comprando diversos estúdios e franquias consagradas. Aquisições que vão desde Marvel e Lucasfilm por 4 bilhões de dólares cada uma, até algo megalomaniaco como comprar a FOX por 71 bilhões. Conseguem notar uma certa semelhança?
Com o mercado de streaming em alta, praticamente criado e pavimentado pela Netflix – a líder desse mercado – levantou o interesse de todas as grandes distribuidoras de filmes, que buscam uma fatia nesse mercado imenso.
Mas diferentemente da Netflix, a Disney desistiu da idéia de lançar seus filmes somente no streaming ou em lançamento simultâneo com o cinema – o que eles fizeram durante a pandemia e tiveram grandes prejuízos – pois o custo de suas produções são altíssimos.
O caminho que eu vejo similar com o Game Pass é a ordem de preferência e lançamento. Enquanto a Disney opta por lançar primeiro no cinema e arrecadar todo o lucro possível em um mês para só depois chegar ao catálogo de seu serviço o Xbox aparenta trilhar o caminho reverso, lançando em seu serviço, atrair assinantes, priorizar a sua base e depois de alguns meses (ou até simultaneamente, como o Call of Duty) ser lançados como novidade em outras plataformas para conseguirem maximizar os lucros e cobrir os prejuízos do custo de produção, financiando futuros jogos e mantendo a engrenagem girando.
O que devemos esperar sobre o futuro do Xbox e seus jogos?
E mesmo que eu entenda que isso possa fazer algum sentido no ponto de vista financeiro, não posso dizer que eu estou totalmente de apoio. Como um fã da marca, eu temo pelo futuro da plataforma. Medo que o Game Pass se torne a “plataforma” principal da Microsoft, abandonando de vez o hardware e focando, assim como já faz no PC, somente em software e serviços. E tento sempre me manter o mais racional quanto a isso, mesmo quando o lado passional esteja bem confuso.
Através do X (Twitter) o Xbox afirmou que o Xbox Game Pass não chegará a nenhum outro console que não seja um Xbox ou PC. Enquanto Phil, em entrevista a IGN, disse que veremos mais jogos dos estúdios Xbox em outras plataformas.
O que me parece claro é que o Xbox (console) vai ter como um fator decisivo de compra ou escolha do usuário o Game Pass, a acessibilidade em receber um jogo “de graça” no primeiro dia, os seus recursos, biblioteca e preferência. Mas não posso descartar a insatisfação de quem se vê contra esses movimentos. Afinal, “qual vai ser o motivo para comprar um Xbox?” uma vez que essa troca não está acontecendo dos outros lados, mas apenas o Xbox cedendo.
Talvez ainda seja cedo, mas a indústria está de fato mudando e presenciar os primeiros passos sempre causará estranheza. Em 2016 o Xbox decidiu por lançar simultaneamente os seus jogos no Windows, o que foi tido com enorme rejeição na época. Hoje vemos a PlayStation rompendo essa primeira barragem, com dezena de jogos lançados no PC e planejamento de lançamento simultaneo futuramente. E inclusive, irão até mesmo lançar o novo LEGO Horizon no Nintendo Switch.
A presidente Sarah Bond afirmou que o Xbox possui planos para continuar no mercado de hardwares para os próximos anos, existe também o rumor sobre um console portátil e um dispositivo focado em nuvem. Mesmo que essas coisas me tranquilizem parcialmente, o mercado é volátil e muda constantemente, se para eles for mais viável focar apenas em software e serviços eles irão optar por isso. Independente do barulho que eu, você ou toda a comunidade faça. Somos apenas um número para eles.
Mantenho a racionalidade e tento ver tudo com um pouco de otimismo lógico. Mantendo a esperança de que eles não joguem tudo para o ar. Ver jogos da Bethesda ou Activision irem para outros lugares não irá ferir ninguém, eles sempre estiveram lá, contanto que não abandonem o compromisso com o Game Pass. A preocupação irá tomar contar de mim quando ver jogos como Halo ou Gears – títulos com o DNA da marca – sendo descartados em prol de bolsos cheios dos investidores. Lembrando que quando houve toda a turbulência do anúncio conturbado do Xbox One, a desconfiança pertinente sobre eles, a perseguição midiática por anos e quando nem mesmo internamente não se sabia se havia sentido continuar, quem segurou e suportou tudo até que o cenário tivesse uma virada de chave foi o maior exclusivo que do Xbox: seus fãs.
Durante a Gamescom 2024, a publicadora Kalypso Media revelou uma nova gameplay do Commandos Origins, novo day-one do Game Pass.
Na nova gameplay do Commandos Origins, a Kalypso Media destacou vários trechos de história, combate e recursos. O game será lançado no Xbox Series X|S com day-one no Game Pass em algum momento de 2024. Confira:
“Você foi selecionado para uma missão que moldará o destino do mundo inteiro. Testemunhe o início da lendária força de elite da Segunda Guerra Mundial em Commandos: Origins. A tão esperada sequência da série Commandos traz você de volta à base do gênero de táticas em tempo real.”
Durante a Gamescom 2024, a Obsidian Entertainment, do Xbox Game Studios, revelou uma nova gameplay de trinta minutos do Avowed, novo exclusivo do Xbox.
Na nova gameplay do Avowed, a Obsidian destacou os mais diversos cenários, bem como personagens e história. Vale lembrar que o jogo já está envolto em uma nova polêmica: ele não terá um modo 60FPS, ficando restrito a apenas 30FPS no Xbox Series X|S, clique aqui para ler a matéria completa e descobrir novos detalhes. Confira a nova gameplay:
“Você vem de Aedyr, uma terra distante, para investigar rumores de uma praga que se espalha pela Terras Viva – uma ilha cheia de mistérios e segredos, perigos e aventuras, escolhas e consequências, e natureza selvagem. Você descobre uma conexão pessoal com a Terra Viva e um segredo antigo que ameaça destruir tudo. Será que você consegue salvar sua alma e estas terras desconhecidas das forças que ameaçam dizimá-las?”
O Avowed será lançado exclusivamente no Xbox Series X|S, Xbox Cloud Gaming e PC com day-one no Game Pass no dia 18 de fevereiro de 2025.
No novo trailer, a Treyarch destacou a cidade de Liberty Falls, que será um dos mapas do modo zumbi do Call of Duty Black Ops 6. O game será lançado no Xbox Series X|S e Xbox One com day-one no Game Pass no dia 25 de outubro. Confira:
“Enquanto a Guerra do Golfo comanda os holofotes globais, uma força clandestina obscura infiltrou-se nos mais altos níveis da CIA, rotulando como traidores todos os que resistem. Exilados da agência e do país que antes os considerava heróis, o veterano de Black Ops Frank Woods e sua equipe são caçados pela máquina militar que os criou.
Sem os títulos, as conexões, as armas, a tecnologia e os aliados, eles são forçados a se rebelar, fazendo parceria com o submundo do crime para ficar um passo à frente de seu próprio governo corrompido. Eles farão o que for preciso para derrubar os verdadeiros traidores e limpar seus nomes – mesmo que isso signifique cruzar os mesmos limites que seus inimigos. Não tem volta.“