E lá vamos nós de novo… Destiny 2: The Final Shape
Até que enfim, chega a derradeira expansão de Destiny 2: The Final Shape, e junto com ela o encerramento tão aguardado de uma história que se vem se desenrolando desde 2014, com o lançamento do primeiro jogo. Foi um caminho bonito, porém com muitos percalços.
Como será que, quase dez anos depois, essa última expansão se sai em atrair os numerosos jogadores que deixaram o jogo de volta, além de manter os atuais jogadores? A resposta é um definitivo sim. Destiny 2: The Final Shape é a melhor expansão de Destiny desde O Rei dos Possuídos, lá em 2015. Não deixa de ser surpreendente, visto que a desenvolvedora Bungie tem enfrentado vários problemas, como demissões e atrasos.
Como jogador antigo de Destiny, e tendo abandonado e voltado ao jogo algumas vezes(estando ausente há dois anos), achei importante passar uma semana testando todas as novas atividades e sistemas introduzidos, jogando a história, construindo e conquistando novas armas, além de jogar os modos PvP. E são só boas novas. Primeiramente, é bastante importante jogar a história inteira, já que é o meio mais fácil de subir níveis.
Além disso, as missões são muito boas, com sistemas desafiadores e chefes marcantes. Ao término, é impressionante a quantidade de coisas diferentes que existem pra fazer, e todas muito divertidas. Chega e ser meio assustador, porque são muitas coisas pra aprender e se acostumar.
Mas isso não é um problema, e sim talvez a melhor forma de se tentar consertar um problema constante da série, que são atividades repetitivas. Ainda são, mas são tão diversas, que, apesar de cansarem rápido, você logo parte pra outra coisa dentro do mesmo jogo, diminuindo bastante as chances de enjoar.
O que sempre trouxe jogadores de volta, além da nostalgia, era a jogabilidade. O sistema de tiro e movimentação é incomparável(vale lembrar que a Bungie construiu sua expertise desenvolvendo a série Halo antes dela ir para as mãos da 343i). E está ainda melhor, com a introdução de uma nova subclasse na qual você usa elementos de todas as outras, além de uma mecânica diferente e muito criativa. As armas continuam uma delícia, com feedback perfeito e um impacto sem igual.
Conslusão Destiny 2
Em sumo, é um adeus(será?) muito digno para a série. A Bungie está tirando do limbo a série Marathon para a dona Sony, então não sabemos o que será de Destiny. O número de jogadores, pelo menos nos últimos meses, tem crescido de forma animadora. Mas é, pelo menos pra mim, Destiny é o jogo mais importante da minha própria carreira de gamer. Por ele, fiz muitos amigos, passei madrugadas fazendo incursões, até me emocionei algumas vezes.
Apesar dos muitos erros, Destiny foi um dos primeiros jogos como serviço, ajudando a criar talvez o mais disputado nicho do mercado de jogos atual. E, apesar de velhinho já, em minha humilde opinião, ainda é o melhor deles.
A DLC, The Final Shape já está disponível na Xbox Store a partir de R$ 189,99.