Segundo a Microsoft, a Mojang não está trabalhando em uma versão da nova geração do Minecraft, algo que estava sendo rumorizado após a versão de Xbox Series X|S ter sido classificada em dois órgãos reguladores. A gigante de Redmond argumentou que as novas classificações são “normais“, já que o game está disponível em vários países e plataformas. Confira:
“Dado o número de plataformas e países em que o Minecraft está disponível, periodicamente passamos por avaliações de classificação e atualizações com diferentes conselhos regionais. Esta classificação recente não é indicativa de novas versões ou suporte de plataforma do Minecraft em um futuro próximo.”
Na declaração, Spencer parabenizou toda a equipe da Bethesda e Todd Howard pelo grande trabalho feito no desenvolvimento do Starfield. Além disso, ele também comentou que é “muito emocionante” ver a reação de todos os jogadores do novo exclusivo do Xbox, que já está disponível para todos. Confira o que ele disse:
Congrats to @BethesdaStudios and Todd Howard on their incredible achievement. They poured themselves into #Starfield and it’s thrilling to see the response from players. I’m having a great time with my current playthrough—equal parts space hero and landscape photographer. pic.twitter.com/ke4CWBhDA5
“Parabéns a Bethesda e Todd Howard por sua incrível conquista. Eles se dedicaram ao Starfield e é emocionante ver a resposta dos jogadores. Estou me divertindo muito com meu jogo atual – partes iguais de um herói espacial e fotógrafo de paisagens.“
um FPS que coloca à prova toda a tecnologia existente! Immortals of Aveum
A EA inova com seu mais novo “originals” desenvolvido pelo Ascendant Studios e apresenta um FPS de magia que se propõe a ser um jogo dinâmico principalmente em relação a resolução.
Immortals of Aveum conta com uma bela arte, animações de alto nível e personagens interpretados por atores famosos, o que tenta dar mais personalidade ao game.
Com diversos trocadilhos e um enredo fraco, Immortals of Aveum é uma experiência que pode até agradar quem não se importa tanto com questões técnicas.
O jogo que chegou com alguma expectativa após diversos trailers em grandes eventos, tem como principal diferencial os requerimentos exigidos para executá-lo; o que fez até mesmo donos de PC temerem por seu desempenho.
Se o jogo não está otimizado para placas como as da linha RTX da Nvidia, quanto mais para os “pobres consoles” de última geração. O resultado você descobre a seguir na análise da Central Xbox.
Enredo de Immortals of Aveum
Aveum é um mundo no qual acontece a gerações a “Guerreterna” no qual inicialmente cinco reinos participavam do conflito.
Porém, nas ultimas gerações o conflito tem se focado entre as nações de Rasharn e Lucion, sendo a segunda, a casa do nosso protagonista.
Ao ver sua nação ser atacada e perder amigos e entes queridos, Jak (o protagonista interpretado pelo ator Darren Barnet), decide que precisa fazer alguma coisa para “vingar” o ataque que dizimou sua nação.
Em meio a este surto de heroísmo, vindo de um jovem órfão que vivia se virando até com pequenos assaltos, Jak se descobre um triarca, que é um tipo de ser capaz de manipular três tipos de magia.
Convenientemente, logo após ver sua amiga Luna morrer durante o ataque, Jak é abordado pela general Kirkan, líder do exército de Lucion (interpretada pela maravilhosa Gina Torres), que decide recrutar o jovem para se tornar um “imortal”.
Daí para frente você já pode imaginar. Jak não tem as “motivações” corretas, por isso passa por um longo treinamento até dominar a magia e de fato ir para as linhas de frente do combate, se tornando o herói que estava destinado a ser: ou seja, clichê!
Todos as imagens de divulgação do game apresentam gráficos “meramente ilustrativos”.
Jogabilidade
Antes de entrarmos nas questões visuais e técnicas do game, vamos abordar como é jogar esse FPS um tanto diferenciado da EA.
O game é bem rápido, ou seja, a movimentação do personagem, muita coisa acontecendo, projéteis para todos os lados, magias, monstros, dragões.
Isso é muito legal, afinal torna as batalhas realmente vivas e você precisa se movimentar, utilizar escudo, soltar as magias, feitiços e demais habilidades, enquanto observa sua energia para não acabar sendo abatido.
O início do game é um pouco mais lento, com tutoriais que apresentam as dinâmicas de ataque e movimentação, mas depois de alguns capítulos você é colocado para a ação.
Os tutoriais do game aliás são bem úteis, uma vez que Immortals of Aveum é um daqueles games que utilizam praticamente todos os botões do controle.
Inclusive, me arrisco a dizer que se o tivessem mais botões no controle os desenvolvedores iriam achar alguma função para os mesmos.
Apesar de exigir alguma prática, depois de um tempo é fácil se acostumar com os recursos principais como ataque, escudo, magias e habilidades.
Só para se ter uma ideia dos controles:
LB – escudo;
LT – habilidade (selecionável por meio dos direcionais);
RB – habilidade secundária;
RT – ataque (tipo de ataque pode ser selecionado);
A – pula e plana;
Y – seleciona o tipo de ataque;
X – botão de ação e recarrega mana;
Pressionar os dois analógicos – habilidade especial;
Pode até parecer complexo, mas com algum tempo você deve estar dominando a movimentação e uso das habilidades, e por falar nelas.
Cada habilidade selecionada com o Y, tem uma cor. A azul tem mais alcance, a vermelha causa mais dano a curta distância e a verde dispara mais projéteis, mas tem menor dano.
Dependendo do tipo de inimigo cada um dos tipos de ataque é mais eficiente. As cores também definem como as magias vão interagir com objetos.
Por mais que haja uma sugestão visual de como usar as magias, você é livre para criar seu próprio estilo, eu mesmo criei mais afinidade pelo poder verde, que quando aprimorado, dispara muitos projéteis.
Falando em aprimoramento. Durante a jogatina você coleta ouro, que pode ser utilizado para adquirir novos equipamentos como anéis, braceletes e demais itens para aprimorar seu personagem.
Cada item tem uma categoria, de modo que os mais raros vão adicionar mais atributos ao seu personagem. Mas você também pode utilizar forjas espalhadas pelos cenários para aprimorar os itens.
Como mencionado, você pode aprimorar também as habilidades, e isto torna o combate muito mais satisfatória quando você encontra o seu melhor estilo.
Mas e a gameplay?
Immortals of Aveum é um jogo muito interessante em alguns aspectos. Quando você de fato está na ação, atirando, se movimentando e enfrentando dragões, o jogo flui bem.
Até discutíamos aqui na Central que o Immortals of Aveum lembra um pouco Ghostwire: Tokyo, mas sem dúvida o jogo da EA é muito mais dinâmico que o jogo da Bethesda.
Não há como não se sentir muito satisfeito ao acertar os inimigos com ataques que têm um belo visual e efeitos sonoros impecáveis. Aliás, o som do jogo é muito bom.
Alguns ataques têm um som similar ao de relâmpagos, de modo que quando acertam os inimigos, provocam um impacto que se reflete no som e nos controles.
Aliás, apesar de o botão de ataque ser o gatilho da direita, o que o gatilho esquerdo vibra durante os ataques não é brincadeira! Provavelmente você vai acabar mantendo o dedo sobre o gatilho esquerdo durante os ataques só para não sentir que o controle vai se desfazer em sua mão.
Como todo FPS, Immortals of Aveum divide os combates em “arenas”, de modo que você avança, encontra inimigos, os vence, avança pelo mapa, em outro local encontra mais inimigos e por aí vai.
Ao vencer essas hordas, normalmente “dropam” muitos itens, inclusive as barras de vida que você pode utilizar pressionando o direcional para a direita. Isso acaba facilitando bastante as coisas, até demais eu diria.
De qualquer modo sim, jogar Immortals of Aveum é uma experiência bem interessante, apesar das questões técnicas que vamos abordar a seguir.
Visual e desempenho Immortals of Aveum
Se me dissessem que a versão que pude avaliar de Immortals of Aveum era uma buildbeta ou mesmo alfa, eu sem dúvida acreditaria, tamanha a falta de requinte em alguns detalhes.
Primeiramente, vamos separar algumas coisas: a arte do game é sim muito interessante, mas os gráficos apresentados e o desempenho do game são terríveis.
Eu mesmo não sou o que alguns chamam de “sommelier” de gráficos, mas Immortals of Aveum é um raro exemplo de game que consegue chamar a atenção com seu desempenho ruim.
Não que atrapalhe a gameplay, mas que tira muito da imersão de uma história que convenhamos, já não é grande coisa, isso tira.
Testamos o game no Xbox Series S, e meus amigos, o que seria do monstrinho em um game que tem requerimento mínimo de uma RTX 2080 Super no PC. Não, você não leu errado: o requerimento mínimo no PC é realmente absurdo!
E antes que você venha querer apontar seu dedo para o console custo-benefício da Microsoft, saiba que mesmo no Xbox Series X e outras plataformas, Immortals of Aveum apresenta muitos problemas.
Inclusive, segundo relatos, o jogo despenca a resolução para 720p em alguns momentos mesmo nos consoles topo de linha; logo meus queridos, se o Xbox Series X e GPUs como RTX 3080 não “tankam” o jogo, quanto mais um console de entrada.
Os principais problemas são texturas que não carregam, inclusive em cutscenes, granulação extrema, quedas de resolução acentuadas, visual dos personagens mudando frame a frame, visualmente Immortals of Aveum peca bastante.
Isso sem falar em elementos com framerate bem estranho, pequenos glitches em personagens, legendas se sobrepondo e por aí vai.
Infelizmente, para se aventurar neste EA Originals, você vai precisar relevar questões técnicas e detalhes visuais. A menos que tenha um PC com Intel Core i7 de décima segunda geração e uma RTX 3080Ti, que são os requisitos recomendados para o game.
Conclusão
Immortals of Aveum é um conjunto de ideias interessantes, muito mal executadas. O game tem bons conceitos de arte, mas desempenho e gráficos muito abaixo do que a geração pode proporcionar.
O jogo da EA é definitivamente mal otimizado, independentemente de onde você pretenda jogar, seja no Xbox Series X|S, PC ou outras plataformas, o jogo simplesmente não foi pensado para o hardware que existe hoje.
Apesar de todos os problemas técnicos, se você conseguir de certa forma abster os gráficos e desempenho, Immortals of Aveum é um jogo até que divertido.
A história como vimos é repleta de clichês, dificilmente você vai se importar muito com os personagens, mas a ação frenética dos combates e efeitos sonoros e até alguns efeitos visuais são bem legais.
Dificilmente eu recomendaria que você comprasse esse game com preço cheio, mas em uma boa promoção, mas boa mesmo, ou mesmo esperando ele chegar ao catálogo do Xbox Game Pass Ultimate via EA Play, não custa nada passar algumas horinhas com este título que talvez em um futuro no qual os consoles tenham o poder de um “PC da Nasa” (literalmente), possa ser executado adequadamente. Uma pena.
Através do seu perfil oficial no X, a publicadora Kalypso Media revelou a data de lançamento do novo day-one do Xbox Game Pass, o Dungeons 4.
Segundo a Kalypso Media, o Dungeons 4 será lançado no Xbox Series X|S, Xbox Cloud Gaming e PC com day-one no Game Pass no dia 09 de novembro. Confira o que disse a publicadora:
FINALLY, we have something evil to look forward to: #Dungeons4 will see the disgusting light of day (and start turning it to darkness😈) on November 9th on PC, console & cloud with @XboxGamePass as well as on Windows PC, Xbox Series X|S and PlayStation 5. pic.twitter.com/z9LSQH98Ta
“FINALMENTE, temos algo maligno para revelar: Dungeons 4 verá a luz do dia (e começará a transformá-la em escuridão) em 9 de novembro no PC, console e nuvem com Game Pass.“
Segundo a Anima Project Studio, o Anima: Song from the Abyss será lançado no Xbox Series X|S e Xbox One “em breve“. Confira:
“‘Song from the Abyss’ é o novo RPG de ação ambientado no mundo de Gaïa, da renomada franquia de livros de RPG ‘Anima Beyond Fantasy’. O jogo permite que você controle dois personagens diferentes e explore um mundo cheio de mistérios. Experimente um sistema de combate fluido e uma história profunda com personagens inesquecíveis.”
Segundo a Sabotage Studio, o Sea of Stars já vendeu mais de 250 mil unidades em todas as plataformas em que ele está disponível. Além disso, o estúdio também confirmou que essa era a projeção de vendas para um ano de mercado, mas que foi batido em apenas uma única semana, mostrando o sucesso do game.
Vale lembrar que o Sea of Stars também foi lançado em day-one no Xbox Game Pass. Confira:
We had projections for the first year, but it only took you all a single week.
E após anos de espera e vários rumores e novidades, o Starfield, aguardadíssimo jogo da Bethesda, já pode ser acessado no Xbox!
Isso mesmo, desde ontem às 21h, o Starfield já está disponível exclusivamente no Xbox Series X|S, Cloud Gaming e PC através do Game Pass. Vale lembrar que a nossa análise já foi postada, você pode clicar aqui para estar lendo ela por completo (sem spoilers). Confira:
Segundo compartilhado na publicação, o Xbox pediu para que as pessoas não se assustem com as mensagens “você está adiantado” ou “você possui esse jogo ou aplicativo?” ao tentar acessar o Starfield, já que o lançamento global poderá demorar para ser aplicado em toda a rede, causando alguns atrasos em relação a hora marcada para o lançamento.
Vale lembrar que no lançamento do acesso antecipado, várias pessoas que compraram o upgrade do Starfield para jogar através do Xbox Game Pass ou a edição premium foram pegos de surpresa com a mensagem “você está adiantado” ou “você possui esse jogo ou aplicativo?” , que estava causando várias confusões nas redes sociais. Confira:
If you experience any issues getting into Starfield today, please note that we are rolling out the game and it may take time to propagate through the system. If you receive an error message such as ‘do you own this game or app?’ or ‘are you too early’ – please be patient and try…
“Se você tiver algum problema ao entrar no Starfield hoje, observe que estamos lançando o jogo e pode levar algum tempo para se propagar pelo sistema. Se você receber uma mensagem de erro como ‘você possui este jogo ou aplicativo?’ ou ‘você chegou muito cedo’ – seja paciente e tente novamente em breve.“
Através do seu perfil oficial no X, a Microsoft revelou o novo comercial do Xbox Series X e do Starfield, um dos jogos mais aguardados da década.
No novo comercial, a Microsoft destacou a possibilidade de jogar o Starfield em 4K graças ao poder do Xbox Series X, o console mais poderoso do mundo. O game já está disponível em acesso antecipado, e deverá ser lançado para todos ainda hoje a partir das 21h. Confira:
O mais novo exclusivo de Xbox, desenvolvido pela Bethesda Game Studios, Starfield é um prato cheio para fãs de jogos semelhantes ou de RPG ocidentais. Grande parte da narrativa do jogo envolve fazer escolhas difíceis, resolver mistérios, pilotar naves espaciais e construir bases; mas seu principal ponto forte é capturar uma sensação grandiosa com muitos personagens carismáticos e histórias impactantes, o que torna Starfield um RPG espetacular e o que me faz afirmar com toda a convicção de que é o melhor jogo da Bethesda.
Starfield foi originalmente vendido por Todd Howard como um “Skyrim (ou Oblivion) no espaço”, e ainda assim o jogo consegue evitar completamente a sombra de Skyrim. Na verdade, além das características óbvias que possui da fórmula tradicional da Bethesda, não é nada parecido com Skyrim e, em vez disso, poderia ser comparado a uma mistura abrangente de Fallout, No Man’s Sky, Mass Effect, Cyberpunk 2077 e até Red Dead Redemption 2. Ele se esforça muito para ser o “jogo supremo e absoluto” e atinge com sucesso esse objetivo aparente em quase todos os níveis, graças à experiência altamente pessoal que oferece.
Starfield se passa em um futuro fictício, onde a Terra se tornou inóspita e a humanidade foi forçada a se estabelecer em sistemas estelares distantes na Via Láctea. A sua história, cheia de guerra e crime, deixou diferentes facções divididas sobre como a Galáxia deveria ser governada. O protagonista começa como minerador em um planeta árido e se depara com um artefato desconhecido embutido em um depósito mineral. Assim que exploram e tocam neste artefato misterioso, eles são lançados em uma aventura de ficção científica diferente de qualquer outra. Logo após a tela de criação de personagem, seu personagem será apresentado à facção Constelação de Starfield, um grupo de exploradores dedicados a decifrar artefatos misteriosos encontrados em toda a Galáxia. O jogador se junta à facção na esperança de encontrar respostas sobre esses artefatos e quem os deixou para trás. As primeiras horas do jogo parecem relativamente lentas – provavelmente porque o jogo deseja introduzir algumas das novas mecânicas primeiro. No entanto, uma vez familiarizada com essas nuances, a narrativa principal de Starfield e as histórias paralelas conseguem escalonar o jogo em proporções épicas e memoráveis. Embora a história principal possa ser sobre decidir o destino da Galáxia e aprender sobre o passado misterioso da humanidade, os contos intrincados associados a diferentes facções e personagens carismáticos merecem atenção especial. Uma grande parte da tradição de Starfield está profundamente enraizada nas missões das Facções, e elas são fundamentais para enriquecer ainda mais o universo do jogo. Essas missões secundárias de facção podem não parecer muito inicialmente, mas, eventualmente, forçarão os jogadores a fazer escolhas difíceis que deixarão você querendo mais. A maioria dessas missões são excelentes narrativas e geralmente se transformam em batalhas espaciais épicas, reviravoltas ou confrontos tensos.
Durante o período de marketing, as opções de personalização aparentemente infinitas de Starfield eram um tanto preocupantes, para dizer o mínimo. O meu medo geral era que o jogo acabasse sendo muito grande e parecesse opressor, especialmente para jogadores casuais. Felizmente, isso não aconteceu. Embora Starfield seja, em sua maior parte, uma experiência personalizável, ele consegue evitar ser “demais” ao não forçar seus jogadores a fazer nada. Na verdade, ao completar a breve introdução do jogo, os jogadores têm a liberdade de pular totalmente a história, se quiserem. Não existem sistemas estelares, planetas ou cidades bloqueados pelo progresso da história, e os jogadores podem nivelar seu personagem e atualizar seu arsenal sem nunca sequer completar uma missão.
Assim como outros jogos de mundo aberto, como The Legend of Zelda: Breath of the Wild e sua sequência Tears of the Kingdom, Starfield aproveita a curiosidade humana para produzir em seus jogadores uma necessidade subjacente de explorar e descobrir – uma necessidade que literalmente os coloca no assento do piloto como capitão de sua própria jornada. Raramente o jogo segura a mão do jogador, já que os tutoriais são fornecidos com extrema moderação e cada mapa está praticamente vazio de ícones e desordem – tão vazio que os jogadores inicialmente acharão que navegar pelas capitais do jogo é um pouco desafiador.
Os planetas de Starfield realmente parecem do tamanho de um… planeta, mas ainda assim parecem bem gerenciados. Embora os jogadores possam gastar uma quantidade significativa de tempo viajando de uma ponta a outra do planeta, eles descobrirão rapidamente que não há necessidade disso. Os pontos de interesse de cada planeta consistem em postos avançados e instalações claramente definidas, e a única coisa a fazer além de limpá-los é coletar dados sobre as várias formas de vida do planeta.
O tiroteio em Starfield é imensamente satisfatório, principalmente devido à grande variedade de armas disponíveis e a quantidade infinita de variações que essas armas podem trazer ao gameplay do jogador. O saque raramente é o foco central nos títulos da Bethesda, mas certamente desempenha um papel significativo aqui. As armas lendárias realmente parecem lendárias e geralmente são algumas das armas mais poderosas do jogo, vale muito a pena experimentar cada uma delas, mesmo aquelas de menor raridade.
Existem mais de oitenta habilidades para os jogadores desbloquearem em Starfield, cada uma com quatro classificações que são essencialmente atualizações para essas habilidades. Provavelmente, os jogadores levarão centenas (ou até milhares) de horas para desbloquear todas as habilidades e atualizações disponíveis, já que cada nível de personagem fornece aos jogadores um ponto de habilidade para desbloquear uma nova habilidade ou atualizar uma existente, e não há limite de nível. Também não existem habilidades inúteis porque o sistema de habilidades do jogo é construído de forma a incentivar uma experiência pessoal e, desde que os jogadores aproveitem as habilidades que desbloqueiam, eles sentirão todo o efeito delas em cada etapa do jogo.
Starfield está cheio de personagens intrigantes, mas como a maioria dos títulos da Bethesda, seus arcos só são concretizados se os jogadores passarem algum tempo conhecendo cada um deles. Embora certas características e habilidades como Introvertido e Isolamento incentivem o jogo solo, a história muitas vezes força os jogadores a viajar com um companheiro. Ocasionalmente, esse companheiro manifestará o desejo de conversar com o jogador, e é nestes momentos que os vários personagens do jogo são desenvolvidos. Dessa forma, os jogadores aproveitam ao máximo o mundo que o jogo deseja construir se optarem por ter um companheiro para lhe fazer companhia.
Eu sei, é impossível falar desse jogo sem citar sobre os tão citados “mil planetas”. Até o momento em que estou escrevendo isso, estou com cerca de 40 horas de jogo e, obviamente, não devo ter chegado na metade desse numero em planetas que eu explorei, e pra ser sincero eu nem contei isso. Mas o que posso dizer aqui é que o jogo possui sim centenas de sistemas e planetas diferentes, mas de forma compreensível mais da metade deles estão desolados, e mal vale a pena uma visita, a menos que você esteja cultivando recursos. Eu não diria que estou decepcionado com isso, há uma abundância absoluta de conteúdo em Starfield como ele é, então esperar que cada corpo celeste esteja repleto de atividade não é apenas irracional, seria irrealista mesmo neste “Sistemas Estabelecidos” do jogo. Uma coisa que eu definitivamente não gostei em Fallout 4 foi a insistência em tornar os assentamentos uma parte central da experiência. Eu nunca havia tido boas experiências com simuladores de gerenciamento antes, e construir, contratar pessoal e defender uma base com a qual não tenho afinidade nunca pareceu um uso divertido do meu tempo. Aqui nós não temos essa obrigação. Starfield tem sistemas de criação semelhantes para postos avançados e naves estelares, e são absolutamente robustas o suficiente para quem gosta desse tipo de ajustes. É claro que estabelecer postos avançados em planetas ricos em minerais pode criar uma espécie de linha de produção de materiais que alimenta todas as formas de artesanato no jogo, então certamente há benefícios em explorá-lo, mesmo que não seja forçado aos jogadores desta vez. Mesmo que eles tenham colocado um enorme espaço de jogo debaixo do seu nariz, a Bethesda não espera que você faça isso sozinho – embora você possa, a escolha é sua. Não existe nenhuma obrigação no jogo, você é livre aqui.
Mesmo tendo amado a minha experiência com o jogo é o meu dever aqui ser o mais transparente possível com vocês. Starfield, assim como qualquer outro jogo, possui defeitos grosseiros.
Começando pelas expressões faciais dos personagens, de longe o que mais me incomodou aqui. O visual dos personagens não são horrorosos, longe disso. Mas a forma como as expressões se comportam durante os diálogos são estáticas e destoam de todo o resto da beleza do jogo. Mas como eu estive altamente engajado com a história e com os diálogos, acabava que eu deixava isso de lado e passou a deixar de me incomodar.
O jogo possui muitas telas de loading, que graças a tecnologia e os SSDs dos Xbox Series acabam sendo bem rápidos de carregar, mas o problema aqui é a quantidade excessiva em que nos deparamos com cada uma delas. Praticamente todas as áreas em que formos explorar haverá uma tela de loading e talvez isso quebre um pouco o ritmo.
A performance do jogo durante os meus testes no Xbox Series S foram decentes e muito satisfatórias. Sim, o jogo está rodando em 30fps mas a maior parte do tempo isso se mantém altamente estáveis, eu senti algumas quedas durante alguns passeios que fazia em alguma cidade populosa, mas era algo rápido e que não comprometia a minha experiência. Também preciso pontuar que durante os meus testes não houve nenhum tipo de bug ou algum crash do jogo no meu console. Foi uma experiência ótima. Como alguém que encontrou mais do que alguns bugs destrutíveis em Skyrim, o nível de polimento em Starfield foi um alívio para mim. É de longe o jogo de console mais bem otimizado da Bethesda. Não é totalmente isento de bugs, afinal é um jogo gigantesco e isso pode acontecer alguma hora. Fora isso eu me deparei com atrasos na renderização de texturas, geometria devorando cadáveres inimigos e modelos de personagens entrando e saindo de conversas em que não participam , embora nada disso tenha prejudicado nem um pouco minha diversão.
Starfield é o jogo mais ambicioso da Bethesda e é quase certamente o jogo que todos os fãs de Skyrim e Fallout estavam esperando. Ele apresenta novos conceitos, mecânicas e elementos sandbox viciantes esperados de um RPG épico de ficção científica na vanguarda da inovação.
Mesmo que Starfield seja um pouco áspero, isso nunca prejudica toda a diversão e aventura. Com uma narrativa envolvente, personagens carismáticos e um mundo fascinante, Starfield é um clássico instantâneo e um retorno triunfante aos jogos de grande sucesso da Bethesda Game Studios. É difícil encontrar algo nesse jogo que o rotule justificadamente como algo menos que excelente. Em quase todas as frentes, Starfield oferece uma experiência diferente de qualquer jogo anterior e, embora elementos de outros jogos como ele possam ser encontrados em seu DNA, ele ainda consegue ser único. Com tiroteios satisfatórios, um enorme conjunto de habilidades, personagens inesquecíveis, uma narrativa convincente e um New Game + de outro mundo, os jogadores provavelmente retornarão a Starfield nos próximos anos, assim como continuam retornando a Skyrim. Sally Ride, conhecida como a primeira mulher norte-americana a voar no espaço, é quem disse a famosa frase: “as estrelas não pareciam necessariamente maiores no espaço, mas pareciam mais brilhantes“. Ao contrário das estrelas que ela observou décadas atrás naquele silêncio eterno, Starfield é maior e mais brilhante do que qualquer outro jogo da Bethesda Game Studios. Talvez o jogo tenha sido vendido como a reinvenção da roda, mas no fim é um jogo que mostra o que a Bethesda consegue fazer com ela.
POSITIVO e NEGATIVO
Positivo:
História empolgante e envolvente
Personagens marcantes
Sistema robusto de personalização
Grande variedade de armas
Arvore de habilidades satisfatória
Batalhas de naves são muito divertidas
Ambientação épica
Gráficos acima da média
Um nível de polimento sem precedentes para um título do Bethesda Games Studio
Negativo:
Expressões faciais que destoam da beleza geral do jogo