Depois da coletiva de imprensa e da reunião com os reguladores do Reino Unido [DMA] que aconteceu ontem – 21 de fevereiro – a Microsoft confirmou que NÃO seguirá com o acordo de US$ 69 bilhões para comprar a Activision Blizzard sem que a franquia Call of Duty faça parte do todo.
A confirmação veio a público depois do regulador do Reino Unido sugerir que a Microsoft precisaria vender Call of Duty – uma das franquias de jogos mais lucrativas do mundo – para amenizar as preocupações sobre a aquisição da Activision Blizzard serem prejudiciais para a concorrência no mercado de jogos.
Os reguladores precisam fazer uma escolha; bloquear o acordo ou deixar o futuro avançar com proteções e medidas que possam levar esse título a mais 150 milhões de pessoas. Se pudermos resolver essas questões com o CMA, se pudermos resolver as coisas com a UE, estou otimista de que também avançaremos com o FTC.
Neste caso, Brad Smith – presidente da Microsoft – confirmou a afirmação após uma audiência a portas fechadas em Bruxelas – com os reguladores da União Europeia – que tal proposta não é “viável ou realista, e que a empresa não esta pensando que um jogo ou uma fatia desta empresa poderá ser separada como parte da aquisição”.
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Além disso, ontem, o presidente da Microsoft adotou um discurso bem otimista após a reunião a portas fechadas com o regulador. Ele comentou que os acordos firmados com a Nintendo e a Nvidia para compartilhar Call of Duty com suas plataformas impactarão por volta de 150 milhões de pessoas se acordo com a Activision for aprovado.