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Pandemia zumbi em outra escala!

Dying Light 2 Stay Human foi desenvolvido pela Techland e lançado em 4 de fevereiro de 2022 e, para quem curte fatiar zumbis em meio a muita correria, o game é um prato cheio. Com algumas mecânicas renovadas, muitos lugares para explorar e dezenas de coisas para fazer, o jogo eleva o nível de gameplay e experiência de seu antecessor, mas existem alguns problemas que definitivamente um sobrevivente ao caos do fim do mundo não precisaria enfrentar. Conferimos o game e o resultado da nossa experiência, você confere agora!

História

Dying Light 2 Stay Human começa no melhor estilo Dying Light de ser. A cena inicial de gameplay mostra o protagonista Aiden Caldwell fugindo de uma horda de zumbis e saltando de uma ponte quebrada em um mundo completamente devastado por uma variante do “THV” ou vírus Harran que dizimou a cidade de Harran a 17 anos atrás no primeiro game. Um vírus que deveria a todo custo ter sido destruído, acabou sendo usado por cientistas que, após o modificarem geneticamente, acabaram fazendo surgir uma variante ainda mais letal e agora a ameaça se espalhou pelo mundo inteiro.

No meio dessa bagunça, Aiden, que havia perdido o contato com sua irmã Mia ao fugir de um incêndio, em um local onde um cientista chamado Waltz conduzia experimentos em crianças aparentemente sequestradas, se encontra dividido entre a busca por sua irmã desaparecida e sua vingança pessoal contra Waltz.

Apesar do forte do game não ser sua história, e que para muitos pode parecer clichê e sem graça, ele mantém o jogador interessado graças a muitos personagens interessantes, ótimos diálogos e reviravoltas incríveis.

Jogabilidade

Em Dying Light 2 Stay Human, os sobreviventes se dividem em várias comunidades e facções. Grupos que desesperadamente precisam lidar e resolver problemas como a falta de recursos básicos de sobrevivência, a escassez de alimentos e medicamentos é uma constante e muitas vezes é preciso se arriscar nas ruas para obter recursos preciosos.

Não existem mais governos para auxiliar as pessoas em suas necessidades e o mundo está completamente fora de controle. A única lei aqui é a lei da sobrevivência a todo custo. O pouco do que restou do mundo, agora está espalhado por locais infestador por zumbis e ameaças ainda piores. Nesse contexto, Aiden vive como um peregrino, (pessoas que vivem fora da segurança das comunidades barricadas e fortemente protegidas), escolheu esse caminho a fim de obter respostas sobre o paradeiro de sua irmã, precisa encarar hordas de zumbis sedentos por sangue, ganhar a confiança de companheiros, explorar áreas em busca de recursos preciosos e se manter humano.

Assim como no primeiro game, em Dying Light 2 Stay Human o jogador basicamente precisava se colocar em risco para obter recompensas. No primeiro Dying Light, era necessário buscar recursos a fim de construir armas e implementos melhores para encarar desafios cada vez mais perigosos. A preocupação era sobreviver combatendo inimigos e praticando o bom e velho parkour pela cidade.

Dying Light 2 Stay Human faz tudo isso de novo mas adiciona mais um probleminha para o jogador. Você precisa se manter humano! Além de ter que se preocupar em sobreviver as ameaças, adquirir habilidades e administrar recursos, será preciso encarar a triste e horrível realidade. Você está infectado! Imagine como isso se torna um problemão quando você precisa lutar por recursos de sobrevivência e tem como um inimigo constante o tempo. Sempre que você sai de uma área segura a noite, um cronômetro começa a contar seu tempo de vida humana.

Existem itens e alguns recursos específicos para ganhar e/ou atrasar o tempo e sobreviver a infecção. Além disso, sempre que o jogador encontrar alguma área com luz UV, basta se posicionar na luz que o tempo se reestabelece.

Portanto, além de administrar seus recursos, será preciso entender que, ao contrário do primeiro game, onde era possível explorar livremente Harran, além do jogador ter a opção de escolher evitar sair a noite (já que era bem mais perigoso), em Dying Light 2 Stay Human, essa variável já não é mais possível, já que existem missões que só podem ser realizadas a noite! Uma pitada sádica dos desenvolvedores? Com certeza!

Lute como nunca!

Basicamente a movimentação em Dying Light 2 Stay Human é a mesma do primeiro game e nesse ponto o game não mudou muito. O combate também é bem parecido, apesar de contar com algumas habilidades diferentes. Se você jogou o primeiro game vai se adaptar rapidamente. Afinal de contas é um Dying Light! Já a árvore de habilidades mudou um pouco com a adição de novas habilidades que são adquiridas com pontos específicos. Por exemplo ao combater, o jogador ganha pontos de combate que vão se acumulando e, ao atingir um limite, o jogador pode desbloquear uma habilidade específica da árvore de habilidades de combate.

Aiden conta com uma tradicional barra de Vitalidade (HP) e uma barra de Vigor (Stamina) que podem ser melhoradas com itens específicos chamados Inibidores. Esses itens só podem ser encontrados em caixas específicas espalhadas pelo mapa. A cada 3 Inibidores, o jogador tem a opção de aumentar 1 ponto em Vitalidade ou em Vigor, aumentando sua barra de saúde ou de stamina. Além disso o tempo de imunidade também aumenta, o que faz desses itens, primordiais para o avanço mais tranquilo no game.

O jogador também vai contar com várias armas diferentes que podem ser obtidas de diversas maneiras. Espalhadas pelos cenários, dentro de caixas e dropadas de inimigos. Além disso, também podem ser modificadas com materiais e com projetos que podem ser adquiridos em lojas ou realizando determinadas missões. Essas modificações podem deixar as armas mais resistentes, com maior dano ou ainda adicionar características específicas como eletricidade, fogo, etc.

Mas nem tudo são flores num mundo devastado não é? Existem uma boa variedade de inimigos e boas novas surpresas. Alguns inimigos são muito rápidos e para combatê-los nossa esquiva torna-se extremamente importante. Isso mesmo! Além de sair descendo o cacete na zumbizada, é possível esquivar e até mesmo usar armadilhas do próprio cenário para dar fim a vida (ou morte.. sei lá!) deles. E vai por mim amigo, em alguns combates a melhor opção é fugir mesmo.

Mas quem conhece Dying Light já sabe que a noite por aqui está longe de ser uma criança certo? E é justamente a noite que a festa acontece. Existem missões específicas e desafios que colocam a prova toda a coragem do jogador. Claro que explorar a noite é bem mais perigoso, mas é bem mais recompensador. Então sempre que houver aquela oportunidade, tome um fôlego, prepare seu inventário e vá a luta!

Outra adição bacana do game são algumas decisões que o jogador deve tomar ao decidir entre duas diferentes facções. Os Pacificadores e os Sobreviventes. Ambas possuem características próprias para ajudar o jogador em sua jornada e vai caber justamente ao jogador, decidir a quem deve ajudar! Pra mim foi a maior diferença que observei entre os dois games. Basicamente ao optar pelos Pacificadores, mais armadilhas e armas iremos encontrar pelas ruas enquanto os Sobreviventes vão disponibilizar mais recursos para se movimentar pela cidade.

Existem dezenas de áreas para explorar, desafios e missões secundárias diversas espalhadas por um mapa enorme e abarrotado de inimigos. Além de poder ser jogado integralmente por apenas um jogador, o game conta com um co-op para até 4 jogadores! Tá esperando o que meu filho? Chama uma turma aí e bora sentar a pua na zumbizada!

Gráfico e Som

Dying Light 2 Stay Human me fez ter uma pulga atrás da orelha nesse quesito. Claro que no geral o game está mais bonito e detalhado que o game anterior, mas em alguns momentos parece haver uma diferença gritante entre algumas cenas e outras. Em algumas, belíssimas paisagens com texturas e uma paleta de cores lindíssimas e em outras partes do game alguns efeitos dignos de games de gerações passadas. Ficou complicado definir se era real o que estava percebendo ali ou se estava tão doido com a quantidade de bicho pra fatiar que perdi a noção do que estava vendo ali.

As paisagens deslumbrantes e a ambientação incrível contrastavam com algumas cenas (especialmente as das lembranças de Aiden com sua irmã) que pareciam não pertencer ao restante que era apresentado. Sinceramente não sei se foi algo proposital dos desenvolvedores, um descuido ou porque joguei no Xbox Series S ou até mesmo fruto da minha imaginação maluca. O fato é que, apesar disso, o game está bem bonito.

Na parte da trilha sonora, algumas composições se tornam  verdadeiramente especiais para aqueles que jogaram o primeiro game game. Algumas músicas e efeitos sonoros nos remetem automaticamente para aquela mistura de sensações que vivenciamos no primeiro game, mostrando que esse novo game é sim um Dying Light. Enquanto novas composições fazem o trabalho de dar um novo tom a série, fazendo o jogador sentir que, apesar de ainda ser um Dying Light, é um game que tem muito a mostrar.

Aqui vai uma pequena recomendação. Procure ter a experiência de jogar esse aqui com um bom headset e se permita ouvir zumbis urrando (zumbi urra ou geme?) atrás de portas. Seus passos cambaleantes chegando cada vez mais perto no meio da escuridão e os gritos horríveis de novas e ameaçadoras criaturas.

Conclusão

Dying Light 2 Stay Human é um misto de sensações. O game foi lançado com muitos bugs. Alguns crashes bem inoportunos e algumas mecânicas problemáticas que não fazem muito sentido, como ter que atravessar vários e vários metros de distância várias vezes as vezes para simplesmente acabar de completar uma tarefa, mas após algumas atualizações, o game já está rodando bem melhor. É fato que ainda existem algumas coisas para melhorar e acredito que, em breve, iremos receber novas atualizações de otimização do game.

Mas mesmo com alguns problemas, Dying Light 2 Stay Human é um ótimo game. Ótimos personagens, novos inimigos e mecânicas de gameplay fazem desse game, uma experiência superior ao seu antecessor. Recomendo fortemente para fãs de Dying Light e pra que curte saltar por prédios, retalhar zumbis com armas estranhas e correr contra o tempo.

Pontos Positivos
  • Ambientação;
  • Jogabilidade;
  • Co-op para até 4 players;
  • Combate e exploração;
  • Desafio.
Pontos Negativos
  • Alguns bugs e crashes ainda não resolvidos.

Dying Light 2 Stay Human já está disponível na Microsoft Store na versão básica por R$264,95.

Essa análise foi feita em um console Xbox Series S/X.

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