Pegue sua Katana e embarque nesse universo! Ghostrunner
Desenvolvido pela One More Level e publicado pela 505 Games & All in! Games, Ghostrunner nos traz um gameplay rápida e um mundo cyberpunk incrível. O nosso time virou um ninja cyberpunk fez uma grande análise e o resultado dessa experiência você confere agora.
História Ghostrunner
Em Ghostrunner você vive em Torre Dharma que é comandada pela tirana Mara, logo no começo seu personagem é exterminado mas descobrimos que não foi bem assim.
Quando acorda você vê que seu braço amputando foi substituído por um robótico e uma IA conhecida com Arquiteto começa a te guiar. Você está no inferno do submundo cyberpunk e sua missão é subir cada vez mais até o topo para acabar com os tiranos que te jogaram nessa vala.
A história não é o ponto principal e muitas vezes você fica até meio perdido sem saber o que esta rolando, nada de muitas cinemáticas cheia de efeitos, o que temos é uma IA te contando basicamente como as coisas estão se desenvolvendo.
O jogo tem aproximadamente 6 horas de duração, mas se você ficar morrendo loucamente o que pode ser bem provável, ele pode durar muito mais.
Jogabilidade
Aqui é onde temos o ponto mais alto do game, temos um estilo “hack and slash” em primeira pessoa com um ritmo bem acelerado no combate.
É complicado jogar Ghostrunner e não lembrar de Mirror’s Edge, apesar do combate ser um pouco diferente, as mecânicas gerais principalmente no parkour são bem semelhantes.
No combate ainda temos aquela mecânica de hit kill, basta acertar um golpe no inimigo para elimina-lo mas tudo tem que ser feito com muito estudo e cuidado para você não acabar morrendo.
Do mesmo jeito que você mata com um só golpe, você também morre, então cada fase tem sua própria estratégia e dificilmente você vai conseguir passar de primeira. Com o tempo vão surgindo outros tipos de inimigos, e com isso o jogo acaba exigindo um pouco mais da sua paciência e tato para entender a fase.
Se você é daquelas pessoas que não curte jogos complicados esse aqui vai te fazer perder uns fios de cabelo, as vezes dá vontade de jogar até o controle na parede.
Temos algumas mecânicas de realizar upgrades como se fosse um Tetris, você tem uma quantidade de quadradinhos para completar mas tem que conseguir alocar perfeitamente os blocos geométricos, cada conjunto de bloquinhos representa uma habilidade.
Em alguns momentos os controles parecem não responsivos e pouco confiáveis, você fica pensativo em como determinado movimento não saiu corretamente.
E isso acaba acarretando em um outro problema que é a distância entre alguns checkpoints, muitas vezes você trilha uma grande jornada para morrer e acabar voltando no começa dela.
Gráfico e Som
Os gráficos são bem bonitos, nada muito espetacular mas tudo feito de uma maneira bem descente para um indie.
O mundo cyberpunk é muito bem construído com todas aquelas estruturas e lugares com várias luzes, sem contar que a arquitetura do jogo é completamente criada para você mandar aquele parkour de respeito.
A trilha sonora do jogo é espetacular, o jogo te embala ainda mais nesse universo, basicamente você mete o fone de ouvido e começa a subir pelas paredes matando geral, é perigoso você até tentar escalar algumas paredes logo após jogar Ghostrunner.
O jogo tem legendas PT-BR o que é interessante para ficar mais ligado sobre a história apesar de ela não ser o grande foco.
Conclusão
Ghostrunner é uma das boas surpresas do ano, o jogo tem uma gameplay bem divertida em um mundo cyberpunk incrível, a estrutura dos lugares é perfeita para mandar aquele parkour e isso casa com uma trilha sonora ótima, pode ir se preparando para perder uns fios de cabelo porque em muitas fases o jogo tem uma exigência bem alta.
Pontos Positivos
- Gameplay frenética;
- Universo cyberpunk;
- Trilha espetacular.
Pontos Negativos
- Algumas inconstâncias nos controles;
- Distância entre alguns checkpoints.
Ghostrunner já está disponível na Microsoft Store por R$ 99,00.