Os Vampiros ganham uma nova chance para provar ao mundo quem realmente são.
Faz muito tempo que eu esperava por essa notícia, e posso garantir a vocês que minha ligação com o tema vai muito além do jogo eletrônico. O ano é 1997, eu estava cursando o colegial, o assunto naquela época não era Fortnite, tão pouco PUBG, e sim RPG de Mesa, o famoso Storyteller. Vampire: The Masquerade
Um belo dia um dos meus amigos me aparece com o Livro Vampire: The Masquerade, e lembro que ninguém entendia bolhufas do que era aquilo. Um livro com quase 300 páginas, explicando a história dos Vampiros, quem são, seus clãs, habilidades, atributos, personalidades, além de dados de 10 lados, planilha com seus dados do personagem …
Não demorou muito tempo para que começassemos a jogar dia e noite, enfrentando altas madrugadas, curtindo cada dia mais como é viver na pele de um Vampiro. Infelizmente nos atuais dias, é cada vez mais raro ver a galera jogando um RPG de mesa, enfim, tudo isso foi levado para o digital, e é ai que Vampire ressurge das cinzas.
Vampire: The Masquerade (A Máscara) é um de RPG de horror e fantasia urbana, baseado no sistema Storyteller centrado nos vampiros em um mundo de fantasia. Publicado originalmente em 1991 por Mark Rein Hagen, pela editora White Wolf, chegou a ter uma segunda edição em 1992 e uma edição revisada em 1998.
O título da série A Máscara possui dois sentidos, o primeiro referindo a tentativa da Camarilla (Seita) de esconder os vampiros da humanidade, de seus governantes e da mídia; o segundo sentido é usado para se referir ao esforço dos vampiros de convencer a si mesmos de que eles não são os monstros que se tornaram.
Em 1992, Vampiro: A Máscara ganhou o Origins Award por Melhores Regras de RPG de 1991. A linha do jogo foi descontinuada em 2004, e foi substituído por regras revisadas e um novo cenário em Vampire: The Requiem.
Em 2004, o sombrio e sedutor RPG foi lançado para pela primeira vez no formato eletrônico no PC, que seguiu o papel de um vampiro recém-transformado nas ruas de Los Angeles. O título combinava temas pecaminosos e corajosos com as atividades políticas do submundo, criando, em última análise, o que muitos logo chamariam de um clássico de culto.
Infelizmente, as vendas apresentaram um jogo diferente; que fracassou no mercado por faltar com muitas coisas que deveriam ser melhoradas. Mesmo com o suporte mod que recriava partes inteiras do jogo, o título não teve um bom desempenho geral, e a série ficou inativa durante anos.
‘Porém, contudo, todavia’ a Paradox Interactive recentemente anunciou uma nova sequência para a série. Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 que chegará ao Xbox One em 2020.
Com histórias reativas, combates corpo-a-corpo em ritmo acelerado e agendas ocultas por trás de cada NPC, Bloodlines 2 coloca os clãs de vampiros um contra o outro em uma guerra total pelo comércio de sangue. Mas ao contrário do título original, os jogadores não começarão como parte de sua respectiva facção. Em vez disso, os vampiros recém-formados começarão sua jornada como um “sangue fraco”, uma criatura inexperiente com pouco respeito entre os outros.
A fim de sobreviver aos perigos que habitam a cidade de Seattle, os jogadores vão se adaptar e evoluir seus poderes de vampiros, mantendo a absoluta lei do segredo para os mortos-vivos: a Máscara.
A reputação desempenha um papel fundamental no desenvolvimento do personagem, e toda aliança vem com benefícios exclusivos também. Sua investigação sobre sua súbita transformação revelará esquemas políticos de todas as direções, e cada escolha define sua posição no crescente caos. Enquanto você explora seu novo destino, abraçar ou rejeitar sua humanidade depende inteiramente de você.
A equipe por trás da produção é a Blacklight Labs, mais conhecida por seu título gratuito Blacklight: Retribution, outro que volta para o título é o Designer de Narração, Brian Mitsoda. Em relação à próxima seqüência, ele compartilhou seu entusiasmo em continuar o legado do Mundo das Trevas:
Quando a Paradox anunciou que estava adquirindo o World of Darkness, imediatamente comecei a pensar em como seria retornar a Vampire: The Masquerade. Nosso objetivo foi continuar com os temas de assinatura que tornaram o Bloodlines único – especialmente em seu tom sombrio, atmosfera e humor – e acho que os fãs do original vão adorar o que estamos fazendo com o Bloodlines 2.
Acredite ou não, Seatlle é dominado por várias facções de vampiros, ou pelo menos está de acordo com Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2. Se você vai sobreviver como um vampiro entre as turbulências políticas que existem entre essas facções, você precisará escolher um clã e formar alianças com as outras facções.
Dois trailers introduzem dois dos clãs entre os quais os jogadores podem escolher, o secreto Brujah e os Thinbloods perseguidos.
Os Brujah são conhecidos como rebeldes e rejeitados. Eles permitem que seus membros mantenham alguma independência e, mais importante, algum anonimato. No entanto, quando eles querem tornar sua presença conhecida, eles farão exatamente isso enquanto lutam contra a injustiça que é abundante em toda a cidade, e é por isso que eles também são conhecidos como ralé.
Já os Thinbloods possuem uma taxa de sobrevivência baixa. Eles são permitidos na cidade, mas vendo que eles não estão nem mesmo certos do que querem alcançar, eles são completamente ignorantes quando se trata de se submeter às regras políticas da sociedade vampírica. Eles se escondem nas sombras enquanto se sentem perseguidos.
A desenvolvedora parece estar liberando aos poucos os Clãs que estarão presentes no jogo, se nos basearmos na leva original, ainda teremos: Assamitas (AMO), Seguidores de Set, Gangrel, Giovanni, Lasombra, Malkavian (QUERO), Nosferatu, Ravnos, Toreador, Tremete, Tzimisce e Ventrue.
Vampire: The Masquerade – Bloodlines 2 está previsto para ser lançado no início de 2020. Pré-encomendas estão disponíveis através do site oficial, no entanto, a versão Xbox não estará disponível até uma data posterior.
E você, gosta de Vampire? Conte pra gente o que espera do jogo.