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Arquivos anuais: 2016

Análise: Dex Enhanced Edition

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Desenvolvido e publicado pela Deadlocks Ltd., Dex Enhanced Edition é um RPG plataforma 2D ambientado em um mundo aberto cyberpunk. Sua versão melhorada foi lançada para o Xbox One, plataforma utilizada para análise, no dia 8 de julho de 2016.

História:

A protagonista do jogo é Dex e sua história começa em Harbour Prime, onde agentes de uma entidade misteriosa, chamada The Complex, está atrás dela.

Harbour Prime é uma cidade repleta de favelas e boates. Há também uma Chinatown e um complexo industrial futurista. A ambientação é absolutamente fenomenal. O estilo cyberpunk contribui para construir um mundo único. Existem altas corporações fazendo coisas ilegais, drogas futuristas, implantes cibernéticos e clones.

O mundo está totalmente conectado. Tudo foi planejado de forma brilhante. Neste quesito, a Dreadlock Ltd. deve ser elogiada por criar um universo tão incrível. O nível de design é excelente e realmente se funde com elementos de jogabilidade ao estilo Metroidvania. Você não pode atravessar o mundo inteiro até que tenha desbloqueado novos implantes cibernéticos que lhe permitem saltar mais alto, por exemplo.

O mundo de Dex Enhanced Edition é grande e perigoso para ficar perambulando a pé pelos seus cantos. Apesar de ser todo interligado, existem viagens rápidas que nos farão economizar incontáveis horas de jogo.

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Jogabilidade:

Os elementos de RPG são simples, mas divertidos. A medida que o nível do personagem aumenta,  você ganha pontos de habilidade que podem ser atribuídos a uma ampla variedade de estatísticas. Você pode melhorar seu hacking, suas habilidades de combate, ou mesmo coisas como o seu “charme” para que possa convencer as pessoas a fazer o que você diga mais facilmente.

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O enredo é complicado, mas é muito interessante. Existem inúmeros caminhos em cada diálogo que você participar, e todos eles têm consequências. Alguns npc´s que se sintam insultados, não irão ajudá-lo mais tarde, e algumas missões podem ser anuladas definitivamente apenas escolhendo a opção errada. Por isso, recomendamos fortemente que você tenha um mínimo de conhecimento em inglês, pois o jogo não tem legendas em português.

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As missões principais da história são poucas e distantes entre si. Na verdade, existem apenas cerca de cinco missões principais em todo o jogo, no entanto, há muitas missões secundárias e mesmo a mais trivial delas acaba sendo extremamente interessante. O jogo não é muito difícil, ainda mais se você completar muitas missões secundárias. Dessa forma, os estágios finais do jogo ficam bem tranquilos.

Embora Dex Enhanced Edition possua uma missão principal politicamente intrigante e uma base de jogabilidade um pouco sólida, o jogo é frequentemente prejudicado pela mecânica de gameplay.

O combate é bastante simples. Inicialmente, você conta apenas com seus punhos. A disputa corpo a corpo consiste em nada mais do que socar os adversários, rolar para evitar ataques poderosos e defender ataques simples. Os tiroteios também são bem simples, mas é extremamente complicado mirar nos inimigos.

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A coisa toda melhora depois de obter pontos de habilidade e aloca-los em combate corpo a corpo ou melhorar estatísticas de armas de fogo. No combate corpo a corpo, por exemplo, a medida que se aloca mais pontos de habilidade, mais movimentos o personagem ganha, aumentando o número de “hits” em sequencias de ataque. Infelizmente você não vai conseguir subir de nível o suficiente para aumentar todos os conjuntos de habilidades.

Quanto ao Hacking, especificamente, é outra grande parte do jogo que poderia ter sido incrível. Poderia, mas o jogo se transforma em um game de tiro básico com alguns power-ups. Lembra um pouco os jogos de tiro do saudoso Atari. Não é muito interessante entrar nesse tipo de “mini-game” toda vez que precisarmos hackear algo para avançar na história, mesmo que você atribua pontos de habilidade para melhorar essa habilidade. O objetivo é cortar as informações de câmeras de CCTV, enquanto luta contra diferentes tipos de vírus. Estas seções são excessivamente longas, difíceis e acabam por impactar diretamente no ritmo do jogo.

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Conclusão:

Dex Enhanced Edition tinha um enorme potencial para ser um excelente game, mas infelizmente não alcançou seu máximo potencial. A sensação que dá é que quando o jogo vai ficar realmente bom – já que conseguimos liberar diversas habilidades e tornamos nosso combate melhor – acaba. Esse deslize no equilíbrio deixa aquela sensação de que Dex é um game com um potencial gigantesco, mas que foi pouco explorado.

Nota: 6,8/10

BOM – Dex é um bom jogo, infelizmente escorrega um pouco em alguns pontos, mas a ambientação maravilhosa e sua história intrigante garante muitos pontos positivos.

Beta de Call of Duty: Infinite Warfare ganha data no Xbox One

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beta de call of duty infinite warfare
Segundo a Activision a beta de Call of Duty Infinite Warfare será multiplayer e tem data prevista para chegar ao Xbox One no dia 21 de Outubro. beta de call of duty infinite warfare

Beta de Call of Duty Infinite Warfare

Lembrando que para ter acesso a beta do game é preciso que você tenha feito a pré-compra do mesmo. Call of Duty: Infinite Warfare chega dia 4 de novembro de 2016 no PlayStation 4, Xbox One e PC.

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PACOTE
R$ 249,00

Beta de Battlefield 1 quebrou recordes

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A EA divulgou hoje números impressionantes relacionados a beta de Battlefield 1. A beta de Battlefield 1 foi jogada por 13.2 jogadores ao redor do mundo e foi denominada a maior beta da história da EA.

Battlefield 1

Além dos números, a EA/Dice também disse que está acompanhando o feedback da comunidade em fóruns e redes sociais para poder fazer melhorias em Battlefield 1.

Battlefield 1 será lançado no dia 21 de outubro para Xbox One, PlayStation 4 e PC.

Análise: Worms WMD

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Worms WMD

Lançado em 23 de agosto desse ano, Worms WMD segue a linha da franquia desenvolvida pelo Team 17: um game de estratégia com perspectiva 2D. As minhocas se enfrentam com várias armas e veículos militares diferentes. Há mais de vinte anos no mercado, a franquia Worms não mudou muito seu estilo de gameplay neste novo título. Acima de tudo, WMD é um jogo muito divertido e que vai te fazer dar boas risadas. Seja com sua vasta customização ou com as falas super engraçadas das minhocas.

Campanha 

O modo campanha do jogo não tem uma história. É apenas uma sequência de missões com objetivos que você tem que cumprir para passar. Começa dos mais fáceis até chegar nos mais difíceis.

Caso você seja experiente na franquia, vai terminar a campanha bem rapidamente. Se não for, faça primeiro os divertidos tutoriais que, particularmente, me divertiram mais que o modo principal. Nesse modo, tentamos fazer o que o tutorial ensina correndo contra o tempo. Após finalizar, recebemos uma medalha (ouro, prata ou bronze) e vemos o melhor tempo que alguém já fez naquela fase.

Talvez animado com os Jogos Olímpicos e Paralímpicos acontecendo na minha cidade, tentei muitas vezes bater meu próprio recorde ou até o mundial, mas passei longe.

Não sou um dos melhores jogadores de games estratégicos, mas Worms WMD me divertiu bastante! A parte de personalização está sensacional neste game da famosa franquia das minhocas.

Passei cerca de meia hora apenas brincando com as customizações. Isso, na minha primeira hora de jogatina. É possível mudar o nome de sua equipe e seus jogadores, seus chapéus, a dança e música pós-vitória, a lápide para quando sua minhoca for abatida. (Confira meu super time no print abaixo). Vale lembrar, que o game está todo em português. A dublagem em nossa língua pode ser selecionada no menu de personalização.

Worms WMDOutro ponto que impressiona bastante é a física do game. Não é muito realista, mas, de seu modo, é totalmente importante. Você tem de prestar atenção no vento, no terreno em que você está, nos prédios e árvores em volta, já que praticamente todo o cenário do jogo é destrutível.

Multiplayer/Multijogador

O multiplayer do game não é muito diferente da campanha. Você enfrenta um adversário online e cada um tem seu tempo para atacar. É sempre divertido jogar com uma pessoa real, principalmente quando ela erra bizarramente. Os loadings são um problema e encontrar partidas nem sempre é algo muito rápido. Mas, no geral, a experiência do multijogador é boa.

Gameplay/Jogabilidade

No quesito gameplay, o jogo segue a linha Worms. Nada muito diferente, a não ser alguns novos veículos e armas. A variedade de formas que você pode atacar é impressionante. Há a possibilidade de usar o vento e a gravidade a seu favor ou até ir andando até dois passos do inimigo e dar um tiro de 12 nele. No total, são 80 “armas”. Dentre elas, dar um shoryuken ou soltar uma ovelha-bomba em cima de seus inimigos foram os que mais gostei, apesar de nem sempre serem úteis.

Em WMD, foi implementado o “crafting” de equipamentos e armas. Você mesmo os constrói durante a batalha. Tudo que vai precisar são os materiais. É uma ferramenta muito útil e que deixa o game mais interessante ainda quando se joga online, já que nunca se sabe o que pode estar vindo do rival.

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Mesmo em 2D, o visual de WMD é lindo. Com seu estilo cartunizado, a direção de arte acertou em cheio. A reação da água com o impacto dos elementos do cenário foi algo que me impressionou bastante. Além da variedade dos mapas que vão de lindas florestas a grandes cidades. Tudo feito com muito cuidado e bem detalhadamente.

Veredito de Worms WMD:

No geral, Worms WMD é um ótimo jogo. Tem seus problemas, mas para quem já quem já é fã da franquia, WMD é uma compra obrigatória. Para os que nunca ouviram falar, podem dar uma chance! A diversão é garantida, assim como as risadas.

Worms W.M.D

R$69,99

Análise: ReCore

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recore-1920x1080-joule-adams-xbox-one-pc-adventure-hd-1663Recore

é um jogo de ação-aventura desenvolvido pela Comcept e Armature Studio, publicado pela Microsoft Studios para Microsoft Windows e Xbox One. Ao longo de seu desenvolvimento, o jogo foi dirigido por Mark Pacini, escrito por Joseph Staten e produzido por Keiji Inafune.

ReCore começa com a protagonista Joule Adams acordando de uma espécie de sono induzido em planeta chamado de Éden Distante. Joule esperava acordar em um planeta exuberante, capaz de sustentar a vida humana após 200 anos de revitalização. Em vez disso, acaba por se deparar com uma realidade bem diferente. Éden Distante é um grande deserto. Joule e seu fiel companheiro Mack, só enxergam areia por todos os lados, rochas e estruturas metálicas consumidas pela areia. O lugar aparentemente está completamente desolado e sem vida. Aparentemente…

O que aconteceu com o planeta? Joule e seu corebot Mack, seu fiel cão-robô, tentam desvendar esse mistério atravessando o deserto.

História

Apesar de ter uma história intrigante, aos poucos contada através de itens colecionáveis que narram o que poderia ter acontecido com Éden Distante, e ter um sólido e divertido sistema de batalha, ReCore não consegue mostrar a que veio realmente. A jogabilidade é muito boa e todos os comandos são bem intuitivos e muito bem distribuídos no controle. A coisa melhora substancialmente à medida que novos amigos corebots entram para a equipe. Eles que são a cereja do bolo. Cada um deles tem uma habilidade diferente que auxilia Joule durante os combates e durante os momentos de exploração.

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Gráficos

Os gráficos do jogo são bem bonitos com alguns efeitos de sombra e luz muito bons e a ambientação é maravilhosa. Escorrega de vez em quando aqui e ali com problemas de texturas e serrilhados, mas nada que realmente comprometa a experiência. Outro grande ponto positivo é a localização do jogo. A dublagem ficou muito boa.

O combate em ReCore é rápido mas realmente muito divertido, os mais variados tipos inimigos surgem da areia e atacam impiedosamente, exatamente por isso, Joule conta com seu rifle de combate, uma espécie de “dash” para escapar das investidas inimigas e seus fiéis corebots, cada um com suas habilidades específicas, para ajudar na batalha.

Jogabilidade

O rifle de Joule, assim como os inimigos, são baseados em cores. Por exemplo, se um inimigo tiver um “core” vermelho, Joule pode infligir mais dano a ele se seu rifle estiver equipado com a munição característica da mesma cor. Apesar de que, não existirem munições diferentes para cada cor e a munição ser “infinita”, já que a única restrição é um tipo de estado “overheat” da arma, basta esperar alguns segundos e o rifle estará pronto novamente. Também não existem itens de cura para Joule, quando a coisa se complicar basta ficar alguns segundos sem levar dano para que sua barra de vida se regenere. Existem apenas uns itens específicos que, quando encontrados, aumentam a barra de vida de Joule permanentemente.

Alguns inimigos possuem um “escudo” em suas barras de energia, o que faz com que Joule tenha um pouco mais de trabalho para extrair o “core” inimigo. Aliás, o “core” é o grande segredo em ReCore. Joule pode destruir seus inimigos de duas formas, usando seu rifle para acabar com a barra de vida inimiga, fazendo-o explodir em pedaços, ou causar dano suficiente para tentar extrair seu “core”. Essa extração não é apenas um componente estético, uma vez que os “cores” inimigos são de absoluta importância para melhorar as características de ataque, defesa e energia de seus bots auxiliares. Como dito anteriormente, cada “core” é caracterizado por uma cor, portanto os vermelhos liberam energia de ataque, os amarelos a defesa e os azuis a energia. Por isso é importantíssimo extrair os “cores” inimigos sempre que possível.

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A relação de Joule com seus corebots é uma relação de amizade e confiança. Ela pode dar ordens aos seus corebots para atacar os inimigos, chamá-los para perto para poupá-los, trocá-los em pleno combate e ressuscitá-los quando são abatidos. Joule pode escolher 2 corebots para acompanhá-la de cada vez. Além de características ofensivas e de exploração únicas, os simpáticos robôs tem, cada um, características passivas independentes. Por exemplo, alguns corebots são mais fortes contra inimigos específicos enquanto outros não têm a mesma eficiência. Combinar as habilidades dos corebots com as características de Joule são a chave do sucesso nos combates.

Os corebots

Os fiéis companheiros de Joule são:

Mack

mack

Mack é o inseparável cão-robô de Joule. Elaborado para atuar melhor no quadro K-9, ele é responsável pelo acompanhamento e recuperação de componentes vitais para a manutenção de processadores atmosféricos de Éden Distante.

Habilidade específica: Cavar para procurar itens enterrados.

Habilidade de ataque: Avançar ferozmente sobre os inimigos.

Seth

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Tímido e às vezes medroso, Seth não deixa de ser um bot extremamente capaz. Destaca-se dentro do quadro SP-DR. Corebots do tipo de Seth foram atribuídos a executar tarefas delicadas e de construção. Apesar de sua natureza, Seth pode levantar eficientemente cargas muitas vezes maiores que seu próprio seu próprio peso a longas distâncias.

Habilidade específica: Carregar Joule por trilhos específicos para alcançar lugares inacessíveis para a protagonista.

Habilidade de ataque: dispara projéteis teleguiados.

Duncan

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Um corebot robusto com uma personalidade rude e teimosa, Duncan é bem adequado para o quadro AP-3. Nesta configuração, Duncan foi originalmente elaborado com a tarefa de escavar as fundações da colônia Éden Distante.

Habilidade específica: Duncan destrói obstáculos específicos abrindo caminho e descobrindo lugares escondidos.

Habilidade de ataque: Com as duas mãos, Duncan desfere um poderoso soco no chão liberando chamas.

O que mais?

Os “cores” Mack, Seth e Duncan ainda podem ser extraídos para serem alocados em outros quadros. Por exemplo, ao juntar peças de outro quadro que não tem um core próprio, Joule pode usar sua base para extrair o core azul do quadro original de Mack (cão-robô) para colocá-lo em um quadro com característica diferente dando novas atribuições a Mack como por exemplo, voar. Isso possibilita dar diferentes atributos ao novo quadro dependendo de qual core Joule utilize. Tanto as habilidades específicas mudam como também as habilidades de ataque. Usando o core vermelho de Duncan no quadro do corebot voador por exemplo, a habilidade de ataque consiste em lançar uma espécie de orbe em direção ao inimigo que se transforma em um pilar de fogo, e se utilizarmos o core azul de Mack no mesmo quadro voador, o ataque será um poderoso raio laser.

Essa característica confere mais possibilidades de ataque e exploração. Lembrando que não há limite para usar essas trocas, mas como a equipe de corebots de Joule é limitada a 2, será preciso escolher quais amigos irá levar e em quais configurações. Alguns lugares só poderão ser acessíveis com o quadro voador enquanto outros com o quadro original de Duncan, por exemplo. Portanto, para explorar bem o mapa e encontrar valiosos itens, será preciso revisitar vários lugares com corebots diferentes.

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Evolução

O sistema de upgrade dos bots, apesar de não ser tão simples, não se limita apenas a melhorar características com a utilização de “cores” inimigos. Existem diagramas de peças robóticas para os bots espalhados pelo mundo de ReCore que podem ser construídos através de um conjunto de peças específicas. Essas peças podem ser adquiridas explorando o ambiente e estão espalhadas por todos os lados. Combinando as peças, pode-se melhorar a qualidade das mesmas, permitindo a construção de partes cada vez mais poderosas. A mudança nos bots, além de estética, melhora os atributos dos bots. Cada diagrama corresponde a uma parte do corpo dos amiguinhos de Joule. Todo esse processo de construção e upgrade só podem ser feitos na base de Joule, portanto, sempre que houver a necessidade de realizar esses procedimentos será preciso voltar à base.

Existe ainda uma personagem, chamada de Violet, que é responsável pelas viagens rápidas pelo mapa e pela troca da equipe de bots de Joule. O que facilita bem a vida porque, além de obviamente acessar mais facilmente cada área do mapa, ao explorar o mundo de ReCore, alguns lugares só poderão ser acessados com a habilidade de um bot específico. Quando este bot não estiver em sua equipe no momento, basta procurar por Violet para trocar seu grupo de bots.

Mesmo com um sistema de combate que funciona bem e uma parte de exploração que muitas vezes vai exigir as habilidades de bots específicos, ReCore peca pela exigência obrigatória de coletar os chamados “cores prismáticos” para acessar algumas áreas específicas do jogo e até mesmo para dar continuidade a história. Esses cores prismáticos são itens bem específicos e diferentemente dos “cores normais”, só servem para abrir portões e acessar algumas áreas.

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Eles podem ser encontrados escondidos pelo mapa, destruindo inimigos específicos ou cumprindo desafios nas chamadas “masmorras”. Esses desafios são norteados por 3 objetivos que devem ser cumpridos, sendo um deles a chata corrida contra o tempo. Os primeiros desafios são até interessantes, mas a medida que vão se repetindo, fica chato ter que cumpri-los para conseguir cores prismáticos. Além dos tais cores, para cada desafio cumprido, Joule é presenteada com um baú que pode conter diagramas e/ou peças e itens. O problema aqui é que esses desafios não parecem ter muito sentido no jogo, uma vez que, tirando os benditos cores prismáticos, não influencia em absolutamente nada na história.

Acontece que para acessar uma área e chegar a um portão, eu preciso passar por uma área com inimigos, exigir muitas vezes das habilidades de Joule e dos bots e enfim quando chego, não consigo abrir o portão porque ele exige “X” número de cores prismáticos. Aí temos que voltar tudo e explorar o mapa para conseguir o número necessário do item para abrir o portão e seguir adiante. Obrigar o jogador a recolher itens para acessar áreas para avançar na campanha do jogo não me parece ser algo agradável.

11-09-2016_15-00-45ReCore parece tentar justificar suas atividades secundárias obrigando o jogador muitas vezes gastar muito tempo recolhendo um item específico muitas vezes para passar por uma parte da história que dura 20 minutos. Definitivamente isso não foi legal. Assim como também não é legal esperar os longos loadings durante o jogo, especialmente após Joule “morrer”.

Outra coisa que me incomodou muito foi comparar o jogo pronto com o que foi mostrado no trailer do game na E3. No trailer, ao que parece, Joule utilizava os “cores” para “dar vida” a robôs abatidos para lutarem ao seu lado. Uma coisa que não acontece realmente no jogo. O papel dos “cores” no jogo infelizmente ficaram limitados a meros itens para serem usados com o objetivo de melhorar características dos bots. Houve uma mudança durante o processo que me parece não ter sido uma boa escolha.

ReCore tem um ambiente incrível mas me parece ter sido mal explorado. Não é um jogo ruim. É um jogo que, apesar de ter um grande potencial, principalmente com relação à história, um bom nível de exploração e um sistema de combate rápido e dinâmico, errou em alguns aspectos que me fez ter a sensação que o jogo parece um quadro branco, onde os produtores não souberam usar as cores certas para fazer sua obra de arte. Se eu recomendo? Sim eu recomendo, mas não crie tantas expectativas, pois apesar de ser um bom jogo, pode te cansar antes da hora.

Nota: 8.0/10.0

ReCore é um bom jogo. Apesar de alguns deslizes, vale à pena conferir o game e se divertir nas batalhas com a ajuda de seus corebots.

 

 

Confira o trailer de Assassin’s Creed Ezio Collection

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Ezio Auditore, o personagem mais querido da maioria dos fãs da franquia Assassin´s Creed finalmente chegará ao Xbox One em grande estilo. Assassin’s Creed Ezio Collection foi confirmado para o console com data de lançamento marcada para 15 de novembro.

Assassin’s Creed Ezio Collection vai trazer 3 jogos:

Assassin’s Creed II

A saga de Ezio começa e toda a ação acontece na Itália, no período histórico conhecido como Renascença, em uma era de artes, riquezas e conspirações assassinas.

Assassin’s Creed Brotherhood

Na maior cidade da Itália, Roma é o centro do poder, da ganância e da corrupção. É nesse cenário que Ezio assume a liderança de toda uma Irmandade de Assassinos.

Assassin’s Creed Revelations

Dois assassinos, um destino. Embarque na última aventura de Ezio dessa vez seguindo os passos de seu grande mentor, Altaïr, em uma viagem de descoberta e de revelação na Constantinopla do século XVI e no coração do Império Otomano.

Confira o trailer:

Novo trailer de Dishonored 2 trás gameplay com Corvo

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Corvo Attano mostra que não está para brincadeiras no novo trailer de Dishonored 2.

Quinze anos após os eventos do primeiro jogo, Corvo Attano está de volta a ação. Parece que ele ficou melhor (e mais forte) com a idade. E isso é apenas a ponta do iceberg. Aproveite para conferir um pouco mais das habilidades de Corvo, e entenda um pouco do que está por trás do conflito que atrai o cara de volta para a luta neste novo trailer cheio de ação.

Dishonored 2 já tem data de lançamento marcada para 11 de novembro.

Demo de FIFA 17 para Xbox One já está disponível!

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FIFA

Hoje a EA SPORTS lançou a demo do FIFA 17 no Xbox One e Xbox 360. Este ano a demo no Xbox One não apenas possui 12 dos principais times do mundo, como Manchester United, Bayern de Munique e Real Madrid, mas também marca a oportunidade dos fãs de terem a primeira experiência com A Jornada, o novo modo história.

Pela primeira vez na história da franquia FIFA, os fãs terão a chance de viver uma história dentro e fora de campo como Alex Hunter, uma grande promessa da Premier League em A Jornada. Na demo, os jogadores terão a oportunidade de jogar uma experiência como atleta do Manchester United, um dos principais times do mundo.

Quem jogar a demo também vai experimentar as ‘features’ transformadoras de gameplay. A Recriação das Jogadas Ensaiadas, Renovação do Jogo de Corpo e Novas Técnicas de Ataque. Isso dá mais controle para que o jogador domine todos os momentos em campo.

Membros do EA Access podem testar FIFA 17 antes do lançamento por um período de tempo limitado como parte do programa Play First Trial, a partir do dia 22 de setembro, apenas no Xbox One. Os assinantes também recebem 10% de desconto na compra de qualquer versão do jogo na Xbox Live.

FIFA 17 é desenvolvido pela EA Vancouver e pela EA Romênia. O jogo será lançado no dia 27 de setembro (digital) para Xbox 360® e Xbox One®.

Bioshock: The Collection já está disponível para Xbox One

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Retorne às cidades de Rapture e Columbia e experimente a premiada franquia BioShock como nunca antes. BioShock: The Collection reconta as jornadas épicas do universo de BioShock, belamente remasterizado em 1080p. BioShock: The Collection traz todo o conteúdo para um jogador de BioShock, BioShock 2 e BioShock Infinite, todo o conteúdo adicional para um jogador, “Columbia’s Finest” pack e Director’s Commentary: Imagining BioShock, com Ken Levine e Shawn Robertson.

bioshock-big-daddyConteúdo detalhado:

BioShock

BioShock é um jogo de tiro diferente de qualquer outro que você já tenha jogado. Cheio de armas e táticas nunca vistas. Você terá um arsenal completo à sua disposição que vai de revólveres simples até lançadores de granadas e de produtos químicos. Além disso, você também será forçado a alterar geneticamente o seu DNA para criar uma arma ainda mais mortal: você.

• Museum of Orphaned Concepts

• Challenge Rooms

BioShock 2

Se passando aproximadamente 10 anos depois dos eventos do BioShock original, os salões de Rapture novamente ecoam com os pecados do passado. Ao longo da costa do Atlântico, um monstro tem capturado garotinhas e as levado para a cidade submersa de Rapture. Os jogadores assumem o papel do habitante mais icônico de Rapture, o Big Daddy, enquanto exploram a decrépita e linda cidade submersa, perseguindo um inimigo invisível em busca de respostas e da sua própria sobrevivência.

• Minerva’s Den

• Protector Trials

BioShock Infinite

Traga a garota e quite sua dívida. É 1912. Afundado em dívidas, Booker DeWitt tem apenas uma chance de limpar seu nome: resgatar Elizabeth, uma garota misteriosa aprisionada desde criança na cidade flutuante de Columbia.

• Clash in the Clouds

• Burial at Sea 1&2

• Columbia’s Finest Pack

Bioshock: The Collection

BioShock: The Collection já está disponível na Xbox Live Store.

Análise: Assetto Corsa

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Assetto Corza Competizione nova geração

Análise Assetto Corsa: Um dos maiores simuladores de automobilismo existentes.

O famoso jogo para PCs faz sua estreia nos consoles através de seus desenvolvedores Kunos Simulazioni e 505 Games.

Durante anos os consoles habituaram-se a receber dois famosos títulos como jogos automotivos: Gran Turismo e Forza Motrorsport. Além deles Project Cars recorreu aos consoles para atrair o público com desejo de simulação:

Se juntarmos o fato do lançamento de Fórmula 1 2016 (Leia nossa análise aqui), temos uma grande oferta para os fãs dos jogos de automobilismo, e agora, Assetto Corsa chega querendo não só uma fatia deste mercado como também se posicionar como “Xerife” da categoria.

Análise Assetto Corsa
História

Proveniente dos PC’s, onde as produções tendem a elevar certos parâmetros e permitir uma série de modificações, Assetto Corsa junta-se a uma nova concorrência.

Quem acompanhou o jogo no PC sabe que a riqueza de detalhes é seua marca registrada para aqueles que querem ter a experiência de simulação de alto nível.

O jogo abrange diferentes classes de automóveis de outras eras. Poderão encontrar desde Mercedes como o famoso Alfa Romeo 155

Para quem ainda não conhece, Assetto é pura simulação, e atuar nos consoles pode ser uma tarefa nem tanto prazerosa. Isto quer dizer que as incidências na condução e em alta velocidade, através de modelos de automóveis particularmente avançados, aptos para correr em circuito fechado ou icônicos doutras eras, encontram-se em uma aproximação à física e sensação de controle muito próximas da realidade.

Física

Na configuração mais próxima da realidade, Assetto Corsa torna-se num jogo insano e difícil de domar, algo que só pode ser acompanhado através de um volante. No sentido oposto e assistido a condução fácil, e a inteligência artificial dos adversários fica sem nenhuma graça.

O comportamento dos adversários tende a ser agressivo, especialmente se incrementarmos o grau de dificuldade. Aqueles pilotos virtuais não falham uma curva, não cedem na trajetória e alcançam tempos por volta que requerem o nosso melhor.

análise assetto corsa

Evitar derrapagens e saídas largas torna-se fundamental. Assim cada volta precisa ser feita com maior perfeição e isso requer concentração e um bom trabalho de mãos.

O desafio tende a ser maior à medida que pulamos para carros mais exigentes e difíceis de dominar. Por norma, são boas as sensações dos carros configurados para pista, enquanto que as máquinas de estrada, com suspensões mais flexíveis, tendem a escapar um pouco em curva e a deslizar, através de comportamentos que não deixam de ser previsíveis.

Diante de tantas noções de condução não teria sido má opção entregar uma opção só para passar por desafios básicos, quase como um tutorial.

Jogabilidade

Outros jogos tendem a suavizar o processo de condução, Assetto se foca no profissionalismo, e o simples fato de tirar o pé do acelerador durante uma curva pode fazer o carro perder a aderência e te fazer virar passageiro.

Começar pelas categorias mais baixas também ajuda, especialmente se nos mantivermos fixos na linha de trajetória ideal, o que nos leva a memorizar o circuito mais depressa. A corrida disputada só com o Fiat 500 é ótima para introduzir os iniciados à condução.

análise assetto corsa

A ausência da chuva e de corridas à noite são outros fatores que reduz o interesse de alguns jogadores, características essas presentes em Project Cars. Apesar disso é possível ajustar parâmetros como a hora do dia (dez da manhã até às 18), com céu limpo ou mais ou menos carregado além de outros pequenos detalhes.

Outra coisa ausente (e estranha) é o  acesso ao HUD (painel) de informações do veículo, ficou impossível saber pressão dos pneus e outras coisas, premissa básica em qualquer simulação.

Além disso, configurar o controle para mudar os botões como aumento ou redução de marchas é uma tarefa impossível.

Garagem

Existem 20 fabricantes de automóveis presentes, grandes marcas como os prestigiados Ferrari, Lamborghini, Koeniseg, BMW e Mercedes fazem parte deste “Line Up”

São mais de uma centena ao todo, desde modelos de estrada, clássicos e vanguardistas, até às bestas do asfalto em circuito. No entanto, enquanto algumas marcas apresentam vários veículos, algumas oferecem um ou dois bólides apenas.

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É um número modesto quando comparado a Forza ou Gran Turismo, mas que não deixa de ter o seu valor baseado nos carros escolhidos. Felizmente foi anunciado há meses um DLC de modelos oficiais do Porsche, de competição e de estrada.

Os carros italianos e sobretudo os belos e ruidosos modelos da Ferrari merecem grande amplitude em Assetto Corsa pois correm em casa.

Os veículos poderão ser utilizados em 12 circuitos, grande parte disponíveis em diferentes configurações, como sucede com a pista de Nurburgring e Silverstone.

Predominam os circuitos italianos, com destaque para o Autódromo de Monza, Vallelunga (pista onde o estúdio possui os seus escritórios), Magione, Imola (Circuito Enzo e Dino Ferrari), entre as internacionais SPA Francorchamps, Zandvoort, Barcelona e Brands Hatch.

Na versão PC existem mais opções, mas importa salientar que os circuitos eleitos pela produtora foram alvo de uma produção muito precisa, através de um processo de “scan” que os deixou muito autênticos, especialmente no que concerne à ondulação, altimetrias e largura do asfalto.

Carreira e Multiplayer

Os principais modos de jogo de Assetto Corsa são o multiplayer e o modo carreira. Depois, temos os desafios especiais que consistem em pequenas provas que vão da volta mais rápida à realização de um “drift” num determinado veículo.

O modo carreira consiste numa série de provas organizadas por níveis. A partir do mais básico (com carros mais acessíveis) progridem para o nível 2, onde encontram máquinas mais potentes (como os BMW M3, Z4).

Para subirmos de nível é preciso alcançar a pontuação mínima nos testes (a pontuação será melhor sendo consistentes na concretização dos tempos) ou medalhas nas corridas (para os três primeiros).

Nas categorias de dificuldade mais elevadas (especialmente o modo insano) chega a ser quase impossível entrar no top 3 a não ser que configurem o veículo (com mais parâmetros se for de competição), mexendo no combustível e nos pneus.

Apesar da boa organização do modo carreira, falta-lhe alguma profundidade. As provas sucedem-se umas às outras como meros exercícios de dificuldade crescente, emparelhados em torno de diferentes carros.

Conclusão

Assetto Corsa acaba por expor as suas origens como produto específico para PC, no qual o modo multiplayer tende a ser o componente mais relevante ao permitir a realização de torneios e competições entre jogadores e sem a inteligência artificial.

O ajuste do jogo para os consoles cedeu na eficácia, ainda falta muito atingirem um alto padrão de exigência dos aficionados por pilotagem. Os detalhes e pormenores à volta do asfalto não são particularmente faltosos, mas, pelo menos o barulho a bordo dos carros é encantador para os ouvidos.

análise assetto corsa

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