Análise Virginia
Virginia é mais um jogo indie que chegou ao mercado. Com narração cinematográfica e gráficos estilo simulador, Virginia é o típico jogo que jogadores comuns acostumados com jogo de FPS ou corrida certamente irão odiar, mas será que Virginia consegue surpreender esses jogadores ou o jogo fica restrito ao público que gosta de jogos indies? Veja agora na nossa análise. análise virginia
História
Virginia se passa na cidade de Kingdom, onde acontece o misterioso desaparecimento de um garoto chamado Lucas Fairfax e acaba dando início a uma investigação do FBI. Você joga como Anne Tarver, uma recém formada agente do FBI, que acompanha a investigação junto com sua parceira, Maria Ortega.
Motivos secundários e falta de esclarecimento com provas, faz Anne ficar determinada a descobrir o que realmente está acontecendo na cidade de Kingdom.
Jogabilidade
O jogo avança com sequencias cinematográficas, quando falo cinematográficas – vale a pena ressaltar – não estou falando de cenas são tão extraordinárias que parecem que foram feitas pelo Zack Snyder. Cinematográfico é simplesmente que o jogo segue sua história como se fosse um filme. Como jogador, você controla Anne por essas cenas e vê o que está acontecendo ao seu redor.
Não existem diálogos, apenas pouca coisa escrita em algumas cenas, ou seja, a maior parte da história é revelada através da sua habilidade de compreender as ações e os simbolismos presentes nas cenas.
A exploração do mapa é limitada. Seu caminho já está trilhado no jogo, sua ação restringe a se movimentar pelos cenários e ocasionalmente apertar A em algum item específico. Em alguns casos, como no carro, você vira passageiro do jogo sem ter nenhuma ação.
Gráfico
É difícil definir o gráficos do Virginia, em certo ponto não é um gráfico feio, o problema em si é que se parece muito com um vetorde programa de arquitetura, como um SketchUp por exemplo. Podia ser um pouco mais caprichado, com linhas mais suaves, mas entendemos que esse era o objetivo do criador, de ter esse feito, que faz com o que os gráficos passem batido perto da história.
Veredito
Virginia infelizmente sacrifica a habilidade do jogador em absorver o que está acontecendo pela sua cinematografia. Durante o jogo você tem a falsa sensação de ter o poder sobre a experiência, quando na verdade o jogo controla isso o tempo todo, o que torna difícil você criar uma conexão com a história e os personagens. Os criadores certamente colocaram enormes esforços na história como um todo, e em algum momento ela é até empolgante, mas tudo isso se perde no final do jogo.
Virginia é um jogo que lhe permite uma imersão maior na história do que um filme, o que é ótimo, mas falha miseravelmente como um walking around simulator.
R$ 19,00