Bioshock The Collection é composto pelos três jogos da original série inaugurada nos meados de 2007 pela 2K Games: Bioshock, Bioshock 2, e Bioshock Infinite trazem para os consoles da nova geração uma super versão remasterizada com gráficos de cair o queixo.
Mas, seria este remaster mais uma obra de arte ou um autêntico fracasso? Para saber tudo isso trazemos toda nossa experiência em primeira mão.
Bioshock The Collection
Uma das coisas mais importantes de se analisar nesta coleção é o salto gráfico para a resolução de 1080p e com um framerate (quase) sempre a 60fps.
Os retoques gráficos e o cuidado em tornar jogos de quase 10 anos de idade em material fresco para os dias atuais foi feito com muita precisão.Além dos aprimoramentos gráficos, os jogadores que já exploraram os games originais encontrarão poucas novidades.
Bioshock 2 e Bioshock Infinite não trazem sequer um extra inédito em relação aos jogos antigos (além do modo multiplayer ter sido excluído), então a honra fica restrita ao primeiro Bioshock.
Bioshock The Collection – Bioshock 1 e 2
Esta foi a linha de pensamento que os criadores do jogo fundamentaram a história de Bioshock. Rapture é uma cidade submersa e que cultua a inteligência e a destreza humana.
Os plasmids, que originam os poderes e técnicas que você utilizará durante o jogo, são frutos de pesquisas e desenvolvimentos dos cientistas de Rapture.O problema é que estes componentes acabaram tornando seus usuários em viciados e assim, temos uma cidade no meio do oceano repleta de pessoas doentes e desesperadas na busca pela substância que lhes conferem habilidades especiais (o caos).
Bioshock The Collection – Infinite
Bioshock Infinite altera um pouco esta linha, mas segue a mesma lógica dos anteriores. O local agora se chama Columbia, projetada para ser uma cidade flutuante, mas que por alguns motivos acaba sofrendo dos mesmos males que sua vizinha submersa.
As histórias dos três jogos estão conectadas e o encerramento de Bioshock Infinite é um dos Plot Twists mais marcantes dos jogos da antiga geração de consoles. Ao finalizar os três títulos, você concordará conosco nesta afirmação.
Bioshock The Collection – Campanha
O primeiro Bioshock e, principalmente, Bioshock Infinite, apresentam mundos com uma riqueza impressionante de detalhes, que merecem ser minuciosamente explorados por qualquer fã de FPS.
A quantidade da dose de suspense e ficção científica foi implementada com êxito, é impossível ficar calmo enquanto se joga essa obra prima.
Não poderia ser melhor: Vale a pena investigar cada canto de Rapture, já que existem novos colecionáveis que trazer um documentário bem detalhado sobre a criação da série estrelado pelo diretor de animação Shawn Robertson e pelo diretor Ken Levine.No geral a campanha fica por conta do seu enredo extremamente criticado e premiado: Você assume o papel do Jack, um sobrevivente de um desastre aéreo que (por sorte?) encontra um Farol Marítimo que hospeda um terminal batisférico que o leva até à cidade de Rapture.
A partir dai Jack é contatado pela ATLAS e guiado mundo adentro. Usando armas, ferramentas, câmeras e tudo que é possível seu objetivo será composto por muitas emoções.
Jack ainda conta com a ajuda de dinheiro adquirido para comprar armas, munição, poções e até melhorias de habilidades. Mas que tal hackear as máquinas ao invés de gastar muito por tudo isso?
No maior estilo Pipe-Mania você tem níveis de dificuldade para conectar a saída de água com o final e ser beneficiado de várias formas.
Bioshock The Collection – Jogabilidade
Bioshock: The Collection foi extremamente beneficiado pelo poder dos consoles de nova geração.
Enquanto que no Xbox 360 tínhamos uma queda considerável na fluidez do jogo por uma questão de programação e otimização para o console, nesta coleção temos sólidos 60 fps em todo o gameplay.
O maior benefício desta coleção está na sua estabilidade e fluidez, justamente pelas constantes cenas de ação e tiroteio que enfrentamos ao longo da campanha.
É importante destacar também que os três jogos foram remasterizados, então, não espere que as mecânicas dos jogos originais tenham sido alteradas.
Exceto pela adição dos filmes dourados que desbloqueiam um excelente documentário, a estrutura dos jogos originais foram conservadas.Isso significa que você terá muitos cofres, torretas e câmeras para hackear, exatamente como nos originais para Xbox 360.
Isso não significa, entretanto, que seja algo ruim para a experiência do jogo, exceto se você não estiver acostumado com esse estilo de jogabilidade.
De forma geral, o jogo melhora o que os originais já possuíam de melhor, principalmente em função dos 60fps constantes.
Bioshock The Collection – Gráficos
Comparamos as versões originais do Xbox 360 com as novas, e tudo está bem definido e detalhado.
As texturas e a iluminação chamam a atenção e isso permite aos fantásticos estilos visuais de todos jogos da série Bioshock ganhar vida como nunca.
Detalhes, como a água a escorrendo pelas paredes rachadas de Rapture, ou as bandeiras em Columbia, oferecem outra imersão à experiência.
No fundo a parte gráfica é a mais afetada numa remasterização e levanta intensos debates entre todos sobre a qualidade apresentada. No nosso caso ficamos muito surpresos e satisfeitos com o que vimos.
Bioshock The Collection – Qualidade Sonora
Para os aficcionados por trilhas e efeitos sonoros este é um prato cheio. Testamos a coleção utilizando dois sistemas: Home Theater Onkyo 7.1 DTS e o Headset Turtle Beach 500X. Em ambas experiências o resultado foi assustador.
Com o Home Theater em alguns momentos era nítido que haviam mais pessoas na minha casa (#CREINDEUSPAI), barulho de passos, vozes, dezenas de efeitos que assustam demais. Porém com o Headset a brincadeira foi ainda pior.
Fica até difícil explicar, mas a quantidade de efeitos é tão grande que às vezes chega a ser preciso parar por alguns segundos e analisar muito bem ao seu redor para ter certeza que não tem ninguém mesmo sentando ao seu lado no sofá.
As vozes dos inimigos rondam seus ouvidos com a maior qualidade. Barulho de latas batendo, gritos, tiros, grunhidos … se você não tem um Headset preparado para isso não se preocupe vale com qualquer um.
Bioshock The Collection – Custo Benefício
A melhoria visual não é o principal argumento de venda para Bioshock: The Collection, mas o fato de termos absolutamente todas as DLC já lançadas acompanhando o game de fábrica é um diferencial e tanto para todos nós.
Hoje em dia (Onde prezamos pelos nosso rico dinheirinho) comprar três jogos, acompanhados de vários bônus pelo preço de um jogo é uma ótima ideia, especialmente quando os DLCs envolvem experiências tão boas quanto a expansão.
Bioshock The Collection – Encerramento
Se analisarmos Bioshock: The Collection apenas pela qualidade dos seus jogos, esta coleção poderia receber facilmente um 10/10, mas isso não é exatamente o que está em análise.
Mais importante aqui é perceber a qualidade da coleção, os motivos para trazer novos e antigos jogadores, e o que tem de novo para oferecer.