Você conhece a franquia BioShock? Então você precisa saber que Stephen Alexander e Jordan Thomas, 2 desenvolvedores de The Magic Circle participaram do desenvolvimento de Bioshock Infinite e Bioshock 2. Em 2013 os dois decidiram fazer jogos INDIE juntos. Pouco tempo depois depois eles se juntaram a mais um grande nome da indústria, Kain Shin, um dos responsáveis pela jogabilidade de Dishonored.
Agora que você sabe quem está por trás de The Magic Circle vamos começar a nossa análise.
Em The Magic Circle você é um personagem em um mundo mágico inacabado e você está preso no desenvolvimento do jogo. Os olhos que comandam isso tudo são semelhante a Deuses, mas tão indecisos que nenhum poder absoluto foi lhe dado. Com a ajuda de uma misteriosa voz o seu objetivo em The Magic Circle é desvendar a história do game utilizando as ferramentas (poderes) que os olhos lhe deram.
Pode parecer intuitivo mais o game é repleto de puzzles e desafios que vão tomar muito de seu tempo, portanto tenha calma ao jogar e fique atento a qualquer detalhe do cenário pois qualquer objeto pode lhe ajudar a solucionar um puzzle complicado. Você pode fazer diversas combinações de elementos e objetos, por exemplo: você pode pegar o comportamento de um robô e colocar em uma pessoa ou transformar um cogumelo gigante em seu protetor/aliado, as possibilidades são diversas.
A jogabilidade impressiona por ser fluida e não apresentar bugs chatos característicos de jogos INDIE’s. Se acostumar com os controles não será problema nesse jogo já que são extremamente simples e intuitivos.
Como já citamos aqui, você pode fazer diversas combinações de elementos e objetos dentro do jogo, por exemplo: você pode pegar o comportamento de um robô e colocar em uma pessoa ou transformar um cogumelo gigante em seu protetor/aliado, as possibilidades são diversas.Certos puzzles vão demandar com que você faça combinações, combinações? Sim!
Em sua exploração no mundo aberto de Magic Circle você irá encontrar alguns corpos e esses corpos podem se transformar em zumbis aliados, mais porque eu iria querer um zumbi amigo? Em certas partes do jogo você vai precisar de alguma ajuda e os zumbis podem te ajudar com isso. Em certo momento você se verá na beira de um precipício, você precisa chegar até o outro lado para pegar uma chave, mais acontece que você não pode fazer o caminho mais prático por conta de obstáculos no mesmo. Qual é a solução? Sim! Seu amigo zumbi pode lhe ajudar nisso. Basta arremessa-lo no outro lado, usar seu poder para comandar aliados e colocar no ” no menu de configurações do zumbi” para ele atacar a chave, assim cada batida que ele der ela vai estar mais próxima de cair do abismo e você vai poder pegar a chave lá em baixo quando ela cair.
Bom isso tudo pode dar um certo trabalho caso você não saque muito bem o propósito do game, os puzzles muitas das vezes vão tirar você do sério, mais é preciso manter a calma para resolve-los.
Ao avançar do jogo você vai descobrindo um pouco mais sobre a história e conhece novos personagens. A linguagem principal do game é inglês e infelizmente nem legendas em PT-BR o game apresenta, oque pode prejudicar sua experiência por completo caso você não tenha uma noção básica do inglês.
Talvez o game peque um pouco no quesito gráfico, mais temos que levar em consideração que o estilo gráfico do mesmo é cartunesco e se a gente for pensar os gráficos são bonitos mais não surpreendem mesmo tendo uma pegada cartoon. Os ambientes do game são muito bem feitos e te envolvem em uma atmosfera muito bacana de misterios.
A trilha sonora do game é quase inexistente, algumas trilhas estão presentes no game mais quase sempre você joga sem ouvir nada apenas o som ambiente do jogo.
Os efeitos sonoros são bons, mais deveriam ter uma qualidade melhor para melhorar a experiencia do jogador e trazer maior imersão.
The Magic Circle é um jogo interessante e bonito, porém não anima. O mundo aberto do game que deveria ser um ponto positivo muitas das vezes atrapalha na experiência, por mais que tenhamos acesso a um mapa, as vezes ficamos perdidos em meio a tanta coisa para se explorar, muitas das vezes a experiência pode ser frustrante para os jogadores. Em alguns momentos a diversão chega a ser nula e bate aquela vontade de fechar o game e ir fazer algo mais interessante.
A narrativa em mundo aberto prejudicou o game, talvez se o game fosse desenvolvido com uma narrativa linear e fases fechadas a experiência do jogador poderia ser melhor e mais divertida.
The Magic Circle: Gold Edition tem uma proposta interessante, porém mal executada, como já citamos aqui a experiência em mundo aberto faz com que você se sinta um pouco perdido na hora de decidir por onde ir.
Se você gosta de puzzles e jogos que levam um certo tempo para serem completados The Magic Circle: Gold Edition é o jogo ideal para você. Se você não curte gastar seu tempo resolvendo puzzles e descobrindo por onde seguir The Magic Circle: Gold Edition não é o jogo indicado para você.
Com uma narrativa misteriosa e uma história cercada de mistérios o jogo é mais um INDIE de ótima qualidade disponível na Xbox Live.