Aqui vamos nós na expectativa da E3 e enquanto esperamos, vamos abordar através do recém lançado “Dead Island Definitive Edition” um assunto que vem alternando opiniões de gamers em todo mundo, a remasterizarão de jogos para essa geração!
Segundo o canal Eurogamer, a Bethesda vai anunciar uma versão remasterizada de “The Elder Scrolls V: Skyrim” para PlayStation 4 e Xbox One, em sua conferência na E3 2016. O Jogo é sem dúvida um clássico que leva inúmeros fãs ao êxtase, mas fica impossível ignorar o fato de que o número de jogos “remaster” é bem superior ao de novos jogos lançados para as novas plataformas. Além da resolução e da taxa de frames elevadas, alguns conseguem trazer até algumas novidades, como foi o caso do “GTA V” com a inovação na jogabilidade trazendo o modo FPS. Outra exceção é a coleção do mestre Master Chief, “The Master Chief Collection” que na minha humilde opinião é a melhor até o momento.
No final do último mês de maio a “Techland” lançou “Dead Island Definitive Edition”, que contém “Dead Island”, lançado originalmente em 2011, sua pseudo sequência (mais para uma DLC) “Dead Island – Riptide” e também um interessante jogo arcade de 16 bits chamado “Retro Revenge” a questão é: será que um remake de um jogo vale realmente a pena?
Dead Island antes de ser lançado trouxe um trailer que causou alvoroço, sendo um dos jogos mais aguardados de 2011, porém apesar do gráfico belíssimo na época, o jogo apresentou inúmeros problemas: enredo fraco, as side quests bastante iguais, alguns bugs irritantes que prejudicam na jogabilidade, e no fim o jogo acabou dando uma hype maior no modo coop.
Sinceramente me amarro muito na temática zumbi, impossível não citar o filme “Zumbilândia”, com sua abertura emblemática do Metallica (From Whom The Bell Tolls), além do clássico “A volta dos mortos vivos” e o “The Walking Dead” que é fantástico tanto a HQ quanto a série. Nesse caso, acabei ignorando os problemas do “Dead Island” e joguei tanto a versão pra Xbox 360 quanto o remake pra Xbox One. O veredicto?
Achei que o “Dead Island Definitive Edition” não trouxe excepcionais melhorias, houve uma melhoria na questão gráfica do jogo, porém parou por aí. O que era belo ficou um pouco mais belo, o jogo não trouxe legendas em português, o que é ruim para a galera que que não saca muito de inglês, principalmente para a galera mais nova que terá o primeiro contato com o universo do game, além da melhorada nos bugs que foram bem poucas (sim, ainda pegamos um carro e capotamos batendo em castelos de areia…).
Finalizando, o intuito da matéria é se realmente vale a pena adquirir um jogo remasterizado ou não, e isso fica muito a critério do jogador. No caso de “Dead Island” acredito que vale a pena conferir, além de existirem rumores de que “Dead Island 2” vem por aí e que o remaster do jogo vai servir de intro para a galera que não jogou e para dar um revival para os que já jogaram.
Será que teremos grandes surpresas na E3? Será teremos notícias da nova geração da engine da Techland? Aguardem e confiram conosco a transmissão desse super evento!