Muito barulho se fez quando foi noticiado pela Digital Foundry que o novo exclusivo de Xbox, Quantum Break, na verdade corre em 720p e não com os 1080p prometidos.
Ontem, a produtora Remedy emitiu uma nota oficial explicando como funciona o modo de construção de resolução do jogo, que é afinal, composto por 4 frames intercalados com 720p cada:
“Os 1080p em Quantum Break são uma reconstrução temporal de quatro fotogramas anteriores a 720p 4xMSAA. Esta abordagem permite-nos ter pixeis de elevada qualidade em combinação com efeitos e shaders complexos, resultando num visual cinemático”.
O gameplay atual foi apresentado em várias coletivas para jornalistas durante conferências nos EUA e Europa e a reação a respeito da qualidade do jogo tem sido as melhores possíveis.
Daí, surge uma importante questão: Qualidade gráfica ou qualidade de jogatina?
Muito se tem questionado a respeito da briga entre gameplay x gráficos, mas afinal, qual deles é o mais importante? Qual das duas vertentes realmente interfere na experiência que teremos ao jogar?
No caso de Quantum Break, a Remedy fez questão de destacar que está em busca da melhor experiência em termos de estabilidade e gameplay, para que o jogador possa estar imerso por completo na experiência a que o jogo se propõe:
“Desde o início do desenvolvimento de Quantum Break, a coisa mais importante para a Remedy e a Microsoft tem sido criar uma experiência de jogo envolvente com qualidade artística superior. É por isso que a Remedy é reconhecida. Estamos confiantes de que temos conseguido isso, e não podemos esperar para ouvir o que os fãs acham”.
Quando enfim superamos a barreira da 7ª geração, começamos a esperar que o mínimo oferecido pela produtora seja um jogo com 60fps e 1080p, muito embora a maioria dos produtos finais que encontramos estejam abaixo dessas condições. Mas até que ponto isso pode efetivamente influenciar na diversão que o jogo pode proporcionar?
Acreditamos que o melhor dos mundos seja uma conciliação entre qualidade gráfica e artística. Entretanto, sabemos que a comunidade gamer e as produtoras ainda precisam amadurecer muito a discussão para chegarmos a um denominador comum. A conversa é longa e já ocorre há muito tempo, mas temos certeza que um dia conseguiremos o equilíbrio certo para termos a melhor experiência possível.
O que sabemos agora é que Quantum Break está com a missão de nos provar que acima da resolução, fps e motor gráfico, a qualidade artística, uma boa narrativa e um gameplay consistente podem transformar um simples jogo em uma verdadeira obra prima.
O Universo quer te ouvir: Qual a sua opinião sobre o que deve ser levado em consideração ao avaliarmos a qualidade de um jogo?